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O espanhol Abanca registou lucros de 157 milhões de euros na primeira metade de 2021, um aumento de 18% face ao resultado obtido em igual período do ano passado.
“Esta boa evolução baseia-se na robustez das receitas recorrentes, complementada pelo controlo das despesas e contenção do custo do risco”, refere o grupo num comunicado divulgado esta quinta-feira. O Abanca não divulgou qual o contributo da operação em Portugal para os seus resultados consolidados.
Adiantou que, em termos homólogos, a sua margem financeira cresceu 11,1%, enquanto as receitas de serviços bancários aumentaram 8,5%.
Explica que o crescimento da margem e “a redução dos custos operacionais, que diminuíram 3,8%, permitiram que a margem recorrente subisse para 124,3 milhões de euros, quase o dobro da do ano anterior”.
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“Descontando o efeito da integração do Bankoa, os custos ordinários diminuíram 7,6% devido ao efeito dos projetos de racionalização e das sinergias obtidas, que ultrapassaram os objetivos definidos para as integrações”, salienta.
O volume de negócios cresceu 16,4% para 103.236 milhões de euros. “Se contabilizarmos o negócio da rede espanhola do Novo Banco, este valor ultrapassa os 107.000 milhões [+ 21,2% comparando com o primeiro semestre de 2020]. Este significativo crescimento foi alcançado com a manutenção do equilíbrio entre crédito e recursos de clientes”, adianta.
Quanto à carteira de crédito a clientes em situação normal, cresceu 17,1% em termos homólogos, para 44.426 milhões de euros. Excluindo o Bankoa, o crescimento foi de 12,4%. “Os financiamentos a empresas e famílias, que representam 77% do total, constituem a sua componente maioritária”, frisa.
Na captação de recursos, o Abanca registou um aumento de 16,9% em relação ao mesmo período do ano anterior -11,3% sem incluir o efeito do Bankoa -, para os 58.040 milhões de euros. Os depósitos de clientes cresceram 15,0% – 11,0% sem incluir o efeito do Bankoa-, com um montante total de 46.393 milhões de euros.
O banco indica que registou “uma redução significativa”, com o rácio de crédito malparado a fixar-se em 1,9%.
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