O resultado líquido da Benfica SAD chegou aos 41,7 milhões de euros no exercício de 2019/20, uma subida de 48,7%, que faz deste o melhor ano de sempre, graças à venda “milionária” de João Félix, justifica a empresa. O jogador foi comprado pelo Atlético de Madrid por 126 milhões, a transferência mais cara do futebol português.
“Os rendimentos com transações de direitos de atletas correspondem a 145,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de 58,9% face aos 91,4 milhões de euros alcançados no período homólogo, sendo de destacar o contributo da transferência do jogador João Félix”, comunica a sociedade gestora do clube da Luz.
Neste que é o sétimo ano consecutivo com resultados positivos, o lucro conseguido é o segundo maior da história da Benfica SAD, depois dos 44,5 milhões de euros conseguidos em 2016/17. Quanto ao resultado operacional, houve uma melhoria de 65,5%, para 54 milhões que a SAD justifica com “o impulso das mais-valias com alienações de direitos de atletas”, tendo as receitas subido para 294,4 milhões de euros, um novo máximo (+20,5% face ao exercício anterior), comunicou nesta noite a SAD encarnada à CMVM.
“Os rendimentos operacionais (excluindo transações de direitos de atletas) ascendem a 140 milhões de euros, o que equivale a um decréscimo de 3,8% face ao período homólogo, sendo de destacar os impactos negativos associados à covid”, sublinha a SAD encarnada.
O ativo da SAD benfiquista atingiu os 487,1 milhões de euros, mais 0,7% do que há um ano, tornando este o quinto ano consecutivo de crescimento, enquanto o passivo tornou a reduzir-se e na maior proporção dos últimos exercícios: foram menos 38,7 milhões de euros durante o exercício de 2019/20, “o que equivale a um decréscimo de 10,6% face ao período homólogo, permitindo reforçar a tendência de diminuição progressiva que o passivo vinha a apresentar”, sublinha-se em comunicado, justificando essa evolução com uma diminuição de 47,3 milhões no valor dos empréstimos (-32,5%) resultante do esforço de reembolso das linhas de financiamento.
“O valor da dívida líquida ascende a 92,8 milhões de euros no final do exercício de 2019/20, tendo atingido o ponto mais baixo da década, no qual ficou pela primeira vez abaixo da fasquia dos 100 milhões”, concretiza a SAD encarnada, reforçando a diminuição de 162,5 milhões desde 2014 até agora, ou seja, um decréscimo de 63,7%.
O capital próprio da SAD benfiquista ascende agora a 161,1 milhões de euros, “o valor mais elevado de sempre alcançado pela Sociedade, culminando um exercício com uma variação positiva de 41,9 milhões de euros face ao período homólogo”, conclui a SAD.
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