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A Check Point Software Technologies, fornecedor de soluções de cibersegurança a nível global, publicou o mais recente Índice Global de Ameaças, referente a março de 2023. Os dados mostram que, tanto a nível mundial como em Portugal, o Qbot –software malicioso desenhado para roubar credenciais bancárias – foi o malware que mais afetou as empresas.
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O Qbot é um trojan (termo usado em computação para definir qualquer tipo de malware que invade um computador disfarçado de programas verdadeiros e operacionais) bancário que apareceu pela primeira vez em 2008, com a finalidade de roubar credenciais bancárias e keystrokes de utilizadores. Este malware é frequentemente distribuído através de emails de spam e emprega várias técnicas – como anti-VM, anti-debugging, e anti-sandbox – para dificultar a análise e evitar a deteção.
No mês passado, este foi o tipo de malware mais dominante, tendo impactado mais de 10% em organizações em todo o mundo e cerca de 13,7% das empresas portuguesas. Ao nível nacional, as indústrias mais atacadas por malware durante o passado mês de março foram as Comunicações, a Administração Pública/Defesa e os Cuidados de Saúde.
Depois do Qbot, os malwares mais frequentes em Portugal são o AgentTesla, um tipo de programa avançado que rouba senhas e pode monitorizar e recolher as entradas do teclado da vítima, e o XMRig, um software que permite extrair a criptomoeda Monero.
O Índice Global de Ameaças da Check Point é produzido pela inteligência ThreatCloud, que fornece informações sobre a ameaça em tempo real proveniente de centenas de milhões de sensores em todo o mundo, através de redes, endpoints e telemóveis. A inteligência é enriquecida com motores baseados em Inteligência Artificial e dados de pesquisa.
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