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A remuneração já não é o único fator de peso na altura de abraçar novos desafios profissionais, mas continua a ser determinante para a atratividade das empresas, razão pela qual 54% das empresas pretende aumentar os salários dos seus colaboradores nos próximos meses. As conclusões são do Estudo de RH 2023, da Factorial, empresa de software para a gestão de Recursos Humanos.
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Escassez de talento, dificuldades de atração e de retenção de recursos têm figurado cada vez mais entre as principais preocupações das empresas. Por esta razão, a maioria das organizações inquiridas acredita que duas das ferramentas mais eficientes para retenção de ativos são a remuneração justa em função do desempenho e o feedback dado aos trabalhadores.
A par deste tema, coloca-se a questão da rotatividade da força de trabalho, problema que as empresas acreditam que deve ser atacado da perspetiva dos processos relacionados com os compromissos que estabelecem com os seus profissionais. As Pequenas e Médias Empresas (PME) são as que apresentam taxas de rotatividade mais elevadas, 35% e 40%, respetivamente.
Contudo, independentemente do peso da rotatividade, quase dois terços das empresas, na sua globalidade, têm posto em prática planos de ação para minimizar o problema ou estão, pelo menos, a trabalhar nesse sentido. Os responsáveis de Recursos Humanos acreditam que promover o crescimento profissional e as promoções internas é indispensável para combater a rotatividade e, simultaneamente, preencher as lacunas em termos de qualificações.
Neste sentido, a maioria das empresas está a priorizar estratégias de fidelização de trabalhadores, designadamente através de employer branding (35%), programas de formação (34%) e benefícios sociais (34%).
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Outro dos temas que está na ordem do dia é a digitalização, cujos esforços não devem ser apenas canalizados para a gestão de processos, mas também para as questões ligadas ao talento. De acordo com o relatório da Factorial, 80% das empresas inquiridas ainda não possui as ferramentas necessárias para tomar decisões ligadas aos Recursos Humanos com base em dados, e cerca de 10% sentem-se “cautelosas” ou “indiferentes” relativamente à utilização destes meios, particularmente as PME.
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