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Chamam-se Smart Kitchens e viram a luz dia por via da parceria entre a Makro e a CityChefs. Operam num modelo dark kitchen (restaurantes sem balcão de atendimento, mesas ou empregados de sala, que funcionam exclusivamente para entregas), mas distinguem-se destas “cozinhas fantasma” por serem um serviço “chave na mão”. Ou seja, estas smart kitchens são espaços profissionais, totalmente equipados e preparados para serem utilizados, com flexibilidade na duração dos contratos. O que faz com que exista um “baixo investimento inicial e baixo risco para os clientes que procuram estas soluções”, frisa ao Dinheiro Vivo a Business Development manager da Makro Portugal.
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O outro ponto de diferença, explica Inês Resende, reside no facto de estes equipamentos contarem com o suporte e know-how da CityChefs, o que faz com que este serviço tenha já associado a componente digital. Assim, a gestão de pedidos de entrega das refeições é centralizada num único software, que consolida toda a informação e permite uma leitura ágil.
Para já são 20 as cozinhas independentes instaladas num edifício adaptado a este tipo de operação, localizado na zona de Alvalade, em Lisboa. “As smart kitchens da Makro estão montadas de raiz com equipamento profissional (forno, fritadeira, placa, espaço de armazenamento de frio positivo e frio negativo) e estão prontas a serem utilizadas”, diz Inês Resende.
Os novos equipamentos surgem por via do reforço da oferta da Makro “não só como fornecedor de produtos de qualidade, mas também enquanto parceiro de serviços e soluções diferenciadoras”. E, neste sentido, os clientes da marca que pretendam começar e/ou ampliar os seus próprios negócios de entrega de refeições têm agora estas cozinhas à disposição.
Sem adiantar o investimento levado a cabo pela Makro, Inês Resende diz que a previsão de ocupação dos espaços é total. “Antes mesmo de lançarmos oficialmente o serviço fomos abordados por clientes e empresários que manifestaram imediatamente o interesse em alugar estes espaços, não só pela excelente localização, mas também pelo pacote comercial integrado, que torna todo o serviço extremamente atrativo”, afirma, explicando que os períodos de aluguer podem ser flexíveis. Podes ser feitos em períodos de três, seis ou 12 meses, com um valor a partir dos 2150 euros e que varia consoante o tempo. “São valores bastante competitivos, tendo em conta produtos semelhantes e sobretudo considerando as alternativas de espaços tradicionais de restauração, que implicam investimento e encargos muito superiores”, considera.
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Paralelamente, o cliente terá um conjunto de serviços já associados no momento de contratação. “Este fator diferenciador das smart kitchens é a sua mais-valia”, declara a Business Development manager da Makro Portugal.
Para além destas cozinhas equipadas e prontas a funcionar, os clientes podem contar com consultoria inicial para construção do menu e rentabilização do custo dos alimentos, com acompanhamento de uma equipa de sales force da Makro e com o serviço de entregas expresso da empresa.
“Podem também optar pela adesão às nossas ferramentas DISH (que permitem, entre outras coisas, dar mais visibilidade online aos negócios)”, afirma Inês Resende. E reforça: “Oferecemos também aos clientes um voucher em serviços de marketing para que possam lançar ou desenvolver a sua marca online com o suporte de uma agência de comunicação especializada”.
A abertura destas smart kitchens vem também para apoiar os clientes Makro nos seus negócios. Pelo facto de não haver a exigência de abrir um restaurante para distribuir a comida, os empresários poupam o valor desse investimento, ao mesmo tempo que podem explorar o mercado de entregas de refeições e monitorizar a evolução do seu negócio de uma forma quase imediata.
“Ao diminuir o risco e oferecer soluções como esta, não só incentivamos a criação de novos negócios ou a expansão de negócios já existentes, como também retiramos o peso administrativo e burocrático necessário para iniciar uma operação”, ressalva a responsável. “Deste modo, os clientes concentram-se naquilo que mais gostam, desde o conceito, ao menu e à experiência”.
As entregas de refeições são um segmento em expansão muito impulsionado pela pandemia, sublinha Inês Resende. Tratando-se, assim, de uma área em que a “aceleração dos serviços de entregas também traz dores de crescimento”, acaba por se tornar mais difícil para os empresários da restauração conseguirem gerir as duas operações. “Neste contexto, entendemos que o modelo em geral, e as smart kitchens da Makro em particular, serão uma oferta cada vez mais relevante no setor da restauração que está em constante desenvolvimento e evolução”.
No entanto, a responsável pelo desenvolvimento e prospeção de novos negócios da Makro ressalva que a “entrega das refeições é garantida pelas plataformas com as quais o negócio decide trabalhar ou por meios próprios”.
Para já, a Makro e a CityChefs estão focadas nas cozinhas que acabam de abrir. Sem nunca, como frisa Inês Resende, deixarem de estar atentas ao mercado e a uma possível expansão para outras localizações.
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