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A Mango vai abandonar definitivamente as vendas diretas na Rússia, 23 anos depois de ali ter iniciado as suas operações. No início de março, a insígnia tinha já fechado as suas 55 lojas naquele país de leste.
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A empresa de moda invoca, segundo o jornal espanhol El País, a “incerteza geopolítica internacional” devido à guerra na Ucrânia e chegou mesmo a acordo com parceiros russos para passar as suas lojas a franchisados. Desta forma, assegura o emprego aos seus 800 colaboradores.
Como revela o El País, na próxima semana serão já transferidas as duas primeiras lojas e até julho outras transitarão de mãos.
As vendas diretas online deixarão de existir, sendo que a compra do stock para as lojas ficam a cargo dos sócios da Mango que também terão de controlar o seu transporte para a Rússia. Os contratos de arrendamento das lojas ficam, também, a cargo dos franchisados.
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Como explica aquele diário espanhol, a operação da Mango na Rússia representava 8% da receita operacional líquida da Mango e estava entre seus cinco maiores mercados. Desde a suspensão das suas operações a insígnia tem assegurado os vencimentos dos seus trabalhadores.
Já na Ucrânia, a Mango reabriu nove lojas e garante que durante a próxima semana vai continuar a retomar as suas operações. “Depois de analisar minuciosamente os atuais protocolos de segurança, estamos a proceder à reabertura progressiva dos seus pontos de venda, atendendo aos pedidos tanto dos franchisados como das suas equipas locais diretas, acompanhando-os na reativação económica e social do país”, diz a empresa, citada pelo El País.
A marca garante que pesou “os critérios estabelecidos pelas autoridades oficiais para o processo de reabertura dos seus pontos de venda, que decorre em zonas afastadas do conflito armado”. Já os funcionários que decidiram deixar o país foi oferecido um novo emprego em outro destino.
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