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A produção de petróleo da Galp aumentou 7% no terceiro trimestre, face ao anterior, mas a margem de refinação recuou 65%, para os 7,70 dólares por barril, anunciou a Galp esta quarta-feira.
Segundo o “trading update” enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a margem de refinação de 7,70 dólares por barril da Galp entre julho e setembro fica 65% abaixo dos 22,3 dólares do trimestre anterior, mas é, ainda assim, quase o dobro (+92%) dos 4,0 dólares por barril do terceiro trimestre de 2021.
No período em análise, a produção de petróleo da Galp foi de 114,8 mil barris por dia, 7% acima dos 107,7 mil barris do segundo trimestre, mas 2% abaixo dos 117,5 mil do trimestre homólogo de 2021.
A petrolífera atribui o aumento em cadeia da produção à “redução das operações de manutenção programadas e maior eficiência em todas as unidades”.
No “trading update” hoje divulgado – que antecipa a publicação dos resultados do terceiro trimestre da Galp, prevista para dia 24, antes da abertura do mercado – a empresa prevê uma redução da dívida líquida para 2,1 mil milhões de euros, “apesar da aquisição de participação e consolidação da Titan, distribuições aos acionistas e aos sócios minoritários”.
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Refere ainda que os resultados trimestrais vão incluir uma imparidade de 30 milhões de euros “relacionada com uma exploração em São Tomé e Príncipe”, onde não foi encontrada “evidência de descoberta comercial”.
A nível comercial, a Galp dá conta de “vendas B2C [“business to consumer”] de produtos petrolíferos suportadas pela sazonalidade, enquanto os volumes em B2B [“business to business”] continuam a ser impulsionados por uma recuperação nos setores marítimo e da aviação”.
Já “as vendas de gás natural e eletricidade começam a ser impactadas pela redução da atividade, principalmente nos segmentos B2B”, acrescenta.
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