Mário Ferreira, empresário que iria participar no aumento de capital da Cofina com vista à compra da dona da TVI, diz que a decisão de pôr termo à operação de reforço de capital foi de Paulo Fernandes e dos seus sócios.
“Terá sido uma decisão unilateral do Eng. Paulo Fernandes e dos seus sócios, eu não tenho nenhum comentário a fazer…”, disse ao Dinheiro Vivo Mário Ferreira, que iria participar na operação com uma verba apontada de 20 milhões de euros.
Com o aumento de capital, entretanto abortado, deveriam entrar novos acionistas na Cofina, dona do Correio da Manhã, Sábado e do Jornal de Negócios, entre outros meios. Mário Ferreira (dono da DouroAzul) e o banco galego Abanca (já acionista da Media Capital) eram os nomes referidos no mercado.
O aumento de capital deveria elevar de 25,6 milhões para 110,6 milhões o capital social do grupo de media e seria feito através de uma Oferta Pública de Subscrição, que não teve o sucesso necessário.
O aumento de capital até 85 milhões de euros era um dos mecanismos usado pelo grupo liderado por Paulo Fernandes para financiar o negócio com um ‘enterprise value’ de 205 milhões de euros, menos 50 milhões do que inicialmente previsto. O grupo dono da CMTV tinha garantido ainda um empréstimo de mais de 200 milhões para financiar o negócio.
(atualizado às 9h27)
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