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São quase 50 as empresas portuguesas do setor têxtil que vão marcar presença, de 8 a 10 de fevereiro, em mais uma edição da Première Vision (PV) Paris, anunciou, em comunicado, a Associação Selectiva Moda.
A Sampaio & Filhos SA, A Têxtil Serzedelo, Albano Morgado, Acatel, Anbievolution, Brito Knitting, Burel Factory, Casa da Malha, Crispim Abreu, Familitex, Fitecom, Happy Probability, Joaps, Lemar, LMA, Le Europe/La Estampa, Luís Azevedo & Filhos, Lurdes Sampaio SA, Magma Têxtil, Modelmalhas, NGS Malhas, RDD, Sidónios Knitwear, Tintex, Trimalhas, Troficolor, Clariause, MAF/Filasa, Trifitrofa, Siena, Lima & Companhia, TMR Fashion Clothing são as empresas da comitiva “From Portugal’, às quais se juntam ainda as portuguesas Adalberto Estampados, Paulo de Oliveira, Penteadora, Riopele, Tessimax, Somelos Tecidos, TMG, JFA, Tearfil e LRT que marcarão presença, de 8 a 10 de Fevereiro, em mais uma edição” da feira francesa, lê-se na mesma nota.
“Contas feitas são quase quarenta empresas lusas a marcar presença nos corredores da categoria de tecidos do reputado certame internacional parisiense”, pode ler-se no comunicado, que destaca que, “além dos ‘stands’ individuais de cada empresa, a presença portuguesa far-se-á ainda representar no habitual Fórum de Tecidos, um chamariz fundamental do ‘From Portugal’, bem como no Fórum do iTechstyle Green Circle que destacará os produtos na área da sustentabilidade”. Há ainda empresas presentes nas restantes categorias, designadamente nos acessórios e na manufatura, o que faz subir o total para perto de meia centena.
A participar há mais de 20 anos ininterruptamente no certame, a LEMAR regressa à PV por considerar que é “o principal evento no género na Europa, com maior tradição e número de visitantes provenientes de todo o mundo”, explica Flávio Dias, export manager da empresa. Já quanto às expectativas, e depois da edição de setembro de 2021 se ter revelado “uma óptima surpresa para a Lemar”, a empresa espera não só reencontrar clientes dos mercados tradicionais, mas também reforçar os laços com os mercados escandinavos, Europa de Leste e do Magreb.
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A Adalberto descreve a PV Paris como a sua “segunda cada”, já que se tem revelado revelado “fundamental, especialmente para promover o contacto presencial com os nossos clientes, de que tanto sentimos falta, neste momento”, defende Joana Girão Oliveira, responsável de comunicação e marketing da empresa. “Queremos ser mais do que uma simples estamparia, queremos aportar verdadeiro valor aos nossos clientes e a toda a comunidade ligada ao setor da moda através de produtos inovadores e diferenciadores, que aliados ao nosso design colocam a Adalberto numa posição muito interessante dentro do setor têxtil”, acrescenta.
Estreia absoluta na feira é a Happy Probability, agência nacional fundada em 2015 com o objetivo de promover internacionalmente as coleções de parceiros estratégicos. Com o grande objetivo de “aumentar o volume de negócios”, conforme traça Filipe Monteiro, a empresa assume ter já reuniões agendadas com vista a fortalecer relações com os mercados norte-americano e australiano.
Já a Anbievolution está de regresso – depois de se ter estreado em setembro -, apostada em entrar no mercado francês, tal como a Clariause, que também marca presença pela segunda vez, na esperança de “dinamizar contactos, impulsionar vendas e procurar oportunidades de trabalhar com novos mercados de trabalho”, nomeadamente com o Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Marrocos e EUA.
Circularidade, qualidade e confiança são a trilogia conceptual que a Troficolor leva a Paris a sua 17ª participação no certame, com especial destaque para o ECODENIM, um novo conceito “inovador e exclusivo”. Trata-se de “artigos denim ready to wear, sem necessidade de processos adicionais após a peça confecionada, reduzindo significativamente o consumo de recursos hídricos e energéticos”, explica Sofia Azevedo, responsável de vendas da empresa.
Na expectativa de uma retoma gradual até 2024 está a La Europe/ La Estampa, que vai já na sua sexta participação na PV Paris. “Esperamos mais contatos através de vídeo conferência e, por isso, vamos ter como novidade uma plataforma de atendimento online, novas bases e diferentes opções comerciais”, revela Joana Silva, da Satinskin, empresa que detém as marcas.
A Texser regressa a Paris com foco no mercado norte-americano, mas também italiano e francês, sendo a presença na PV “importante” para consolidar contactos internacionais. Menos experiente no certamente é a Magma Têxtil, que se estreou na PV em setembro de 2021. A resposta “muito positiva” dos clientes ditou o regresso. Joana Guimarães classifica o certame como a “feira internacional que atrai mais clientes e como consequência, uma das mais interessantes a participar”.
Peso pesado nacional, e uma das primeiras empresas portuguesas a participar na PV Paris, a Riopele regressa a Paris, onde tem obtido resultados “sempre muito positivos”. Já a A. Sampaio & Filhos marca presença em Paris desde 2016: “A nossa tipologia de clientes / mercados específicos de moda requerem bastante confiança entre os parceiros, pelo que a presença habitual nestas feiras ajuda a criar ligações duradouras, nas quais o contacto presencial é fundamental. Para além disso, dada a elevada tecnicidade, sustentabilidade e grau de rastreabilidade dos nossos produtos, é muito importante termos a oportunidade de reunir com os clientes para explicarmos os produtos e processos com o devido detalhe”, diz Inês Sampaio, do departamento de comunicação e marketing.
A participação das empresas portuguesas PME na Première Vision é uma iniciativa da Selectiva Moda e da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, co-financiada pelo Compete 2020.
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