//Metaverso: potencial existe, falta criar apetência

Metaverso: potencial existe, falta criar apetência

Metaverso. É um dos temas “quentes” dos últimos tempos. Mas na verdade – e de acordo com Tharso Vieira, head of Innovation da Capgemini, em conversa com o Dinheiro Vico -, trata-se de alguma coisa ainda muito incipiente. E a prova, revela, é que cada “especialista” tem uma opinião diferente do que é o metaverso. Isto porque mexe com várias tecnologias, desde logo, realidade virtual e realidade aumentada. “Ainda não temos conhecimento consolidado”, reconhece.

Mas, mesmo assim, já se consegue começar a perceber (um pouco) o seu potencial. Segundo Tharso Vieira, as marcas, neste momento, estão a experimentar casos de uso. Mesmo porque “a tecnologia não está 100% pronta”. Um exemplo? Os interfaces 3D ainda são processados na própria máquina. Ainda não é possível fazê-lo na nuvem. A prova é que os avatares ainda são muito rústicos. E quando se reúnem muitas pessoas a situação piora, com o desempenho do sistema a cair a pique. “Hoje, se tenho um sistema que me permite ligar 50 pessoas já é muito”, aponta o especialista da Capgemini.