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O Metropolitano de Lisboa lançou um concurso público de 76,5 milhões de euros para uma empreitada de projeto e construção de acabamentos no âmbito do plano de expansão e prolongamento das linhas Amarela e Verde, com a extensão Rato-Cais do Sodré.
Num comunicado hoje divulgado, a empresa refere ter sido aprovado em 13 de agosto o lançamento do concurso público, com publicidade internacional, para a adjudicação da nova empreitada, relativa ao designado lote 4.
O concurso enquadra-se na concretização do plano de expansão da rede do metro, que viabiliza a criação de um anel envolvente na zona central da cidade.
Este concurso é sequencial às empreitadas em curso, respeitantes aos lotes 1 e 2, para a construção dos toscos dos lotes Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré, e à empreitada de projeto e construção dos toscos, acabamentos e sistemas no âmbito da concretização dos viadutos do Campo Grande, que corresponde ao lote 3 do plano de expansão.
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O concurso agora lançado tem um preço base de 76 513 869 milhões de euros, devendo os trabalhos a realizar prever todas as funcionalidades para a regular operação do metro na sua rede e, ainda, as condicionantes próprias de uma construção em ambiente urbano, mantendo a rede do metropolitano em exploração.
O prazo de apresentação das propostas neste concurso é de 90 dias.
No âmbito do contrato a celebrar, encontram-se compreendidos, entre outros, os trabalhos de acabamentos, incluindo alvenarias, revestimentos, serralharias, vidraceiro, mobiliário e sinalética, as redes hidráulicas, elétricas, de telecomunicações e de supervisão das instalações técnicas, redes de dados e de segurança, bem como os trabalhos de via-férrea e sistemas de bilhética.
O projeto de expansão do metro prevê a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos.
Atualmente, a linha Amarela liga a estação de Odivelas à do Rato, enquanto a linha Verde liga a estação de Telheiras à do Cais do Sodré.
Com as obras, a linha Verde passará a ter as estações da linha Amarela (a partir da Cidade Universitária até ao Rato) formando assim um ‘círculo’ na rede do metropolitano da capital.
A linha Amarela irá perder todas as estações até ao Campo Grande e aí ficará com Telheiras (atualmente da linha Verde), passando a ir de Telheiras até Odivelas.
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