O Metro de Lisboa está a avaliar quatro propostas para a fase 2 da construção da linha circular. As propostas variam entre os 73,5 e os 99,8 milhões de euros, segundo informação divulgada esta terça-feira pela empresa liderada por Vítor Domingues dos Santos.
A proposta mais cara é da Zagope e está avaliada em 99,8 milhões de euros. Deverá ser excluída do concurso porque o preço está quase 10 milhões de euros acima do preço-base estabelecido para esta empreitada, de projeto e construção dos toscos respeitante à construção entre a Estação Santos e o término da Estação Cais do Sodré. A Zagope venceu o concurso para a fase um do plano de expansão do Metro de Lisboa.
O consórcio Mota-Engil/Spie Batignolles apresentou a proposta mais baixo, de 73,5 milhões de euros; seguem-se os consórcios Somague/DST/Sacyr Neopul, com 75,4 milhões de euros e Ramalho Rosa/FCC Construcción, com 77,31 milhões de euros.
A criação da linha circular do Metro de Lisboa é realizada através do prolongamento das linhas Amarela e Verde, entre Rato e Cais do Sodré. A linha verde passará a formar um anel, graças à construção das estações de Santos e da Estrela. A linha amarela passará a funcionar apenas entre Telheiras e Campo Grande, obrigando os utentes a trocarem de de comboio para chegarem ao centro da cidade.
Dia 6 de maio, arrancou a empreitada de construção do primeiro lote da linha circular, com a execução dos toscos entre o término da estação do Rato e a estação de Santos.
Para a fase 3 do concurso, as propostas serão entregues até 21 de agosto. Nesta fase, está prevista a construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Av. Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente.
A construção da nova linha circular do Metro de Lisboa custa um total de 210,2 milhões de euros, dos quais 83 milhões de euros são provenientes de fundos comunitários.
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