A empresa Metro de Lisboa recebeu três propostas para a segunda fase da construção da linha circular. Com preço base de 90 milhões de euros, esta intervenção vai ligar a nova estação de Santos ao final da estação do Cais do Sodré, assinala a nota divulgada esta segunda-feira pela transportadora do Estado.
As propostas serão assinaladas pelo júri do concurso. Quem ganhar vai ter de realizar as obras de construção “em ambiente urbano, mantendo a rede do metropolitano em exploração, sem suspensão da circulação rodoviária e pedonal na zona envolvente”, assinala a nota de imprensa.
A criação da linha circular do Metro de Lisboa é realizada através do prolongamento das linhas Amarela e Verde, entre Rato e Cais do Sodré. A linha verde passará a formar um anel, graças à construção das estações de Santos e da Estrela. A linha amarela passará a funcionar apenas entre Telheiras e Campo Grande, obrigando os utentes a trocarem de de comboio para chegarem ao centro da cidade.
Dia 6 de maio, arrancou a empreitada de construção do primeiro lote da linha circular, com a execução dos toscos entre o término da estação do Rato e a estação de Santos. Esta obra está a cargo da Zagope e está orçada em 48,624 milhões de euros, mais IVA.
Para a fase 3 do concurso, as propostas serão entregues até 21 de agosto. Nesta fase, está prevista a construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Av. Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente.
A construção da nova linha circular do Metro de Lisboa custa um total de 210,2 milhões de euros, dos quais 83 milhões de euros são provenientes de fundos comunitários.
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