António Mexia, presidente executivo da EDP, defendeu esta terça-feira que a criação dos CMEC (Custos de Manutenção de Equilíbrio Contratual), foi “um processo sério” e validado pela Comissão Europeia (CE).
O gestor afastou que a EDP tivesse sido favorecida neste ou noutros processos de decisão relativos ao setor da eletricidade.
“O mecanismo dos CMEC é um bom mecanismo”, afirmou na audição na Comissão Parlamentar de Inquérito às rendas excessivas na eletricidade.
“Podia ter sido diferente? Podia mas o Estado tinha de pagar em 2004 mais de 10 mil milhões de euros (à EDP)”, disse.
Sobre a extensão das barragens da EDP, indicou que a empresa pagou 2115 milhões de euros, incluindo 759 milhões de euros que não estavam previstos. Disse ainda que o valor pago foi considerado pela CE como “justo em termos de mercado”.
E defendeu que o valor pago pela EDP devia ter revertido na totalidade para as tarifas do setor, para beneficiar os consumidores.
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