//Miguel Vieira e David Catalán regressam à semana da moda de Milão

Miguel Vieira e David Catalán regressam à semana da moda de Milão

A moda portuguesa volta a estar presente no calendário oficial da semana da moda de Milão com os “designers” Miguel Vieira e David Catalán a apresentarem este próximo domingo as novas coleções.

A nova coleção do criador Miguel Vieira vai ser apresentada no domingo, às 18:00 de Portugal Continental, e o desfile volta a ser apresentado em formato digital, por causa das restrições relacionadas com a pandemia da covid-19, explica o Portugal Fashion em comunicado de imprensa.

“Cores do dia” é o nome da coleção primavera-verão 2022 de Miguel Vieira. Trata-se de um coleção que parte da ideia de uma “agenda preenchida” que faz compor o dia de cenários vários, cada um com cores e peças próprias.

“O dia revela postais fotográficos ímpares como uma corrida de manhã junto ao rio, com calças largas e ‘t-shirt’ descontraída, onde desfrutamos do oxigénio das árvores e das plantas, assim como do cenário colorido dos pássaros. No local de trabalho, padrões que misturam cores como o verde-mar, a beringela e orquídea, criam um equilíbrio perfeito entre elas. No final do dia, entre amigos, acrescenta-se um lenço em tons de framboesa e azul lua, e conseguimos dar um ar renovado ao “look” [visual]”, explica Miguel Vieira, referindo que a seda, 100% lã, lã super 110 e algodão mercerizado são alguns dos tecidos que dão forma às sua novas peças.

O “designer” David Catalán apresenta a sua coleção primavera-verão 2022 meia hora antes de Miguel Vieira, pelas 17:30 deste próximo domingo, e o desfile vai ser transmitido também via digital. As gravações de ambos os desfiles foram previamente realizadas em Milão.

Nesta nova coleção denominada de “Madre”, em tributo a sua mãe, David Catalán mantém-se fiel ao visual à base de ganga, mas acrescenta uma série de camisas com gravatas de pequena dimensão, inspiradas na sua “mãe a trabalhar em carpintaria, fazendo e desenhando cadeiras de palha, bem como novos capuzes em homenagem à classe trabalhadora das zonas rurais, onde esteve ao longo da sua vida”.