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A agência de ‘rating’ Moody’s reviu esta terça-feira em alta a notação do BCP, colocando a dívida do banco num nível de investimento e retirando-a do “lixo”, com perspetiva estável, indicou a instituição em comunicado ao mercado.
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Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP informou que “a agência de notação financeira Moody’s, no âmbito da sua revisão regular, atribuiu notação de ‘Investment Grade’ [nível de investimento] ao rating da dívida sénior ‘unsecured’ [não garantida] do BCP, que passou de Ba1/Prime-2 para Baa3/Prime-2”.
Esta melhoria reflete “a redução do stock de Non-performing assets (NPA) [ativos problemáticos] e a melhoria dos níveis de capitalização nos últimos anos”, refere o banco liderado por Miguel Maya.
Além disso, a revisão reflete “a melhoria da rendibilidade doméstica, que permite compensar o impacto das provisões para o risco legal na Polónia, bem como o plano de ‘funding’ do banco em execução tendo em vista o cumprimento com o requisito mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis final (“MREL” ou “Minimum Requirement for own funds and Eligible Liabilities”), incluindo o requisito Combinado de Reservas (“CBR” ou “Combined Buffer Requirement”), a partir de 1 de janeiro de 2024″.
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Paralelamente, “a agência de rating reafirmou o Baseline Credit Assessment (BCA) do Banco e o BCA Ajustado em ba2; os ratings de depósito em Baa2/Prime-2, o rating da dívida sénior não preferencial em (P)Ba2; o rating da dívida subordinada não perpétua em (P)Ba3; e a notação de rating para as ações preferenciais em B2(hyb)”, referiu. O BCA ajustado mede a probabilidade de um banco precisar de apoio em caso de incumprimento.
Além disso, o ‘outlook’ (perspetiva) “dos ‘ratings’ de longo prazo para os depósitos e para a dívida sénior ‘unsecured’ mantém-se estável, refletindo a perspetiva da Moody’s de que a qualidade de crédito do banco se mantenha estável ao longo do horizonte de análise”, rematou.
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