//NAV: Tráfego aéreo em Portugal registou queda de 60% até junho face a 2019

NAV: Tráfego aéreo em Portugal registou queda de 60% até junho face a 2019

Os números do transporte aéreo em Portugal continuam muito abaixo do período pré-pandemia de covid-19. A NAV Portugal, empresa que gere o tráfego aéreo, controlou 132.480 voos no primeiro semestre deste ano. Comparando com os primeiros seis meses de 2019, os mais de 132 mil voos representam uma queda de 66,3%. Isto porque entre janeiro e junho de 2019, a NAV tinha gerido 393,2 mil movimentos entre aterragens, descolagens e sobrevoos no espaço aéreo português.

“Dividindo o período em questão por trimestre, é de salientar uma recuperação no tráfego do primeiro para o segundo trimestre deste ano. Entre janeiro e março do corrente ano a NAV controlou 50.728 movimentos, um valor 72,5% abaixo do registo do primeiro trimestre de 2019. Já no segundo trimestre, a queda foi de “apenas” 60,9%, tendo as equipas da NAV lidado com um total de 81.752 voos de abril a junho de 2021″, explica a empresa em comunicado.

A gestora do espaço aéreo nacional defende que a “evolução positiva” registada entre abril e junho “resulta de uma certa estabilização no ritmo de recuperação que se fez sentir nos últimos três meses, com subidas graduais e constantes no total de tráfego”.

“A recuperação sentida nos meses mais recentes fez com que em junho a NAV tenha registado um nível de tráfego 50,5% abaixo do mesmo mês de 2019, o melhor registo mensal na comparação com 2019 desde que a pandemia levou à suspensão, parcial ou total, do tráfego aéreo em março de 2020”, indica.

Olhando por regiões de voo, a NAV indica que na de Lisboa, “que inclui os movimentos aéreos em Portugal Continental e Arquipélago da Madeira, foram controlados 95,5 mil movimentos IFR nos primeiros seis meses do ano, menos 69,5% que no mesmo período de 2019”.

Ainda assim, se for tido em conta apenas o mês de junho verifica-se que “a queda em relação a 2019 já foi de “apenas” 51,6% – 27,2 mil voos contra 56,5 mil voos no ano de referência”.