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O NH Hotel Group revelou, nesta segunda-feira, que teve um prejuízo de 36 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, menos do que resultado líquido negativo registado no mesmo período do ano anterior, devido ao aumento das receitas.
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A empresa, que faz parte do grupo Minor, aumentou as receitas totais para 407 milhões de euros, mais 74,2% do que no primeiro trimestre de 2022, ano em que foi afetada pelas restrições impostas para lutar contra a pandemia de covid-19, segundo os resultados financeiros enviados à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV).
Além disso, as receitas do primeiro trimestre deste ano registaram um aumento homólogo de 15,4% em relação a 2019, ano anterior à crise provocada pela pandemia, graças ao recomeço da atividade e à recuperação dos clientes empresariais.
Entretanto, o resultado bruto de exploração (EBITDA) foi de 59 milhões no período em análise, contra os nove milhões contabilizados nos primeiros três meses de 2022, mas ainda abaixo dos 83 milhões de euros registados no primeiro trimestre de 2019.
Na nota divulgada, o NH Hotel refere que a sazonalidade da atividade hoteleira fez com que o primeiro trimestre deste ano fosse mais fraco e, por isso, que o resultado se tivesse traduzido num prejuízo que, no entanto, é inferior ao do mesmo período do ano passado.
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É referido ainda que as receitas do primeiro trimestre subiram para 173 milhões de euros, face a igual período de 2022.
O grupo hoteleiro registou receitas de 36 milhões de euros na unidade de negócio de Espanha (que inclui Portugal e França), de 33 milhões em Itália, de 41 milhões nos países do Benelux, de 39 milhões de euros nos países da Europa Central e de 23 milhões nos países da América Latina.
Além disso, nove milhões de euros correspondem a novas adições de hotéis.
A evolução das receitas foi particularmente positiva nos países do Sul da Europa, com Espanha a ter um aumento de 32% na comparação com 2019 e a Itália a registar um acréscimo de 28%. No caso da América Latina, as receitas aumentaram 23% face aos níveis anteriores.
Por outro lado, a taxa diária média por noite (ADR) subiu de 90 euros no primeiro trimestre do ano passado para 115 euros no mesmo período deste ano.
A taxa de ocupação atingiu 59,7%, embora seja cinco pontos percentuais inferior à observada em 2019, com a Espanha a alcançar uma taxa de ocupação média de 68% no trimestre, a mais alta de todo o grupo, com um ADR de 113 euros por noite.
Da mesma forma, a receita média por quarto disponível por noite (RevPar) foi de 68 euros, comparando com os 36 euros registados no mesmo trimestre do ano anterior e os 61 euros contabilizados no primeiro trimestre de 2019.
Durante o primeiro trimestre de 2023, a recuperação continuou tanto nos clientes de lazer como nos clientes empresariais, com o NH Hotel Group a prever que a tendência se mantenha nos próximos meses graças à “forte procura” para a primeira parte deste ano e às boas previsões em termos operacionais.
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