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A NOS anunciou esta sexta-feira que avançou para a fase em que passa a fornecer 5G stand alone, dois anos depois de ter sido a primeira empresa de telecomunicações a disponibilizar a rede 5G, no país. A nova fase do 5G deste operador foi desenvolvida em parceria com a Nokia e com a Ericsson, surgindo depois de um invetimento global de 420 milhões de euros na rede 5G.
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“A NOS reafirma a sua liderança na rede móvel de última geração, sendo pioneira em Portugal a introduzir, com sucesso, um novo core de dados para 5G stand alone. Tendo em conta esta integração e desenvolvimento da rede, a NOS está tecnologicamente pronta para a disponibilização de serviços com características ainda mais inovadoras”, lê-se no comunicado enviado à redação.
Numa primeira fase, o 5G que as telecom têm desenvolvido é non-standalone. Isto é, toda a estrutura da rede está alicerçada em 4G com antena 5G. O 5G stand alone – a fase seguinte que a NOS diz já estar em condições de disponibilizar – verifica-se quando toda a estrutura de rede (núcleo da rede; gestão da rede; transporte terrestre da rede, sistemas de interligação entre redes; e rádio, ou seja, a antena) é nativa 5G.
Para o chief technology and Information officer (CTIO) da NOS, Jorge Graça, o desenvolvimento do 5G é “um vetor estratégico” da telecom, que investiu “até ao momento cerca de 420 milhões de euros”. O operador deverá investir mais 110 milhões de euros “nos próximos anos”, segundo o gestor.
core do 5G stand alone da NOS foi desenvolvido pela Nokia, no que respeita à arquitetura de dados e componentes de sinalização. A evolução da componente de voz e perfil de cliente foi desenvolvida em parceria com a Ericsson.
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“A primeira sessão de dados [5G] em Portugal foi efetuada, com sucesso, no passado dia 27 de setembro”, adianta a empresa liderada por Miguel Almeida.
NOS realça que com um 5G stand alone passa a ter “capacidade de desenvolvimento e implementação de serviços com características diferenciadoras como a latência ultra baixa [inferior a 10 milissegundos, o que reforça interações em tempo real], a qualidade de serviço garantida [vulgo network slicing, que permite ter a rede a assegurar diferentes necessidades em simultâneo], redes privadas, a capacidade de suportar equipamentos IoT de forma massiva , entre outros”.
“À data, quase um em cada quatro clientes NOS já tem um equipamento 5G e, destes, cerca de 84% usa a tecnologia numa base recorrente”, salienta a empresa no comunicado. A empresa estima que o uso da nova rede continue a aumentar, uma vez que “76% dos smartphones vendidos pela NOS já são 5G”. Do lado empresarial, a telecom diz ter já fechado acordos para mais de 500 projetos em 5G ou Internet das Coisas, nestes dois anos.
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