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As empresas que vendem produtos eletrónicos de consumo, como frigoríficos, máquinas de lavar, secadores de cabelo ou televisores na União Europeia (Reino Unido está incluído) vão precisar de garantir que os seus produtos podem ser reparados por um período até 10 anos.
A regra entrou em vigor na semana passada. “Este é um passo importante na direção certa”, disse Daniel Affelt, do grupo ambientalista BUND-Berlin, que administra vários “cafés de reparação” onde as pessoas podem trazer seus eletrodomésticos com problemas e ter ajuda para repará-los novamente.
A nova lei aprovada pelo Parlamento Europeu, para além de proteger o consumidor, tem como principal objetivo ajudar a reduzir o desperdício de energia elétrica e de componentes eletrónicos.
Embora o Reino Unido tenha deixado a União Europeia, os padrões de fabricação do Reino Unido terão necessariamente que corresponder aos do bloco de 27 nações, para que o comércio continue.
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A falta de peças é outro problema, dizem os ativistas na área. Às vezes, um pequeno pormenor danificado pode tornar um aparelho inútil.
“As pessoas querem reparar os seus eletrodomésticos”, explica Affelt. “Quando lhes dizem que não há peças de substituição para um dispositivo que tem apenas alguns anos, ficam obviamente muito frustrados.”
Os novos aparelhos também têm de trazer manuais de reparação para que possam ser desmontados com ferramentas convencionais.
De acordo com as novas regras da UE, os fabricantes terão de garantir que as peças estejam disponíveis por uma década, embora algumas só sejam fornecidas a empresas de reparos profissionais para garantir que são instaladas corretamente.
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