//Novo Banco aumentou exposição a três grandes devedores quando Stock da Cunha era presidente do banco

Novo Banco aumentou exposição a três grandes devedores quando Stock da Cunha era presidente do banco

Eduardo Stock da Cunha, ex-presidente executivo do Novo Banco, confirmou esta terça-feira que o banco aumentou a sua exposição a três grandes dos seus devedores durante o seu mandato na liderança da instituição.

Em causa estão financiamentos concedidos à Sogema, do Grupo Moniz da Maia, à Ongoing e à Promovalor, de Luís Felipe Vieira.

Eduardo Stock da Cunha, ex-presidente executivo do Novo Banco, está esta terça-feira a ser ouvido na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.

Segundo o antigo presidente do Novo Banco, no caso da Sogema, foi disponibilizado financiamento a um projeto que estava já contratado com o banco (‘projet-finance) e o banco “teria que arranjar razões fortes” para não disponibilizar os fundos.

Na Ongoing, de Nuno Vasconcellos, “houve um aumento de exposição de 3 milhões de euros”, num financiamento direcionado para a área de media da empresa, numa situação global de uma dívida superior a 500 milhões de euros do grupo ao banco.

Quanto à Promovalor, houve lugar ao financiamento de projetos em Moçambique e no Recife, no Brasil.