//Novo Banco nega existência de “falha de informação” ao Fundo de Resolução

Novo Banco nega existência de “falha de informação” ao Fundo de Resolução

O Novo Banco negou esta segunda-feira que tenha existido uma “falha de informação” ao Banco de Portugal e garante que “todas as deliberações do conselho de administração do banco são disponibilizadas de imediato” ao Banco Central Europeu e ao Banco de Portugal.

O desmentido surge em reação ao “artigo publicado em manchete na edição de hoje do jornal Público, intitulada ‘Banco de Portugal identifica falhas nos deveres de informação do Novo Banco'”.

Segundo o jornal, o Fundo de Resolução recusou pagar ao novo Banco os serviços de assessoria prestadas por uma ex-colaboradora de Ricardo Salgado. A decisão terá sido tomada depois de o banco liderado por António Ramalho ter alegadamente omitido informação junto do Fundo de Resolução.

“A notícia é totalmente falsa, não existindo em nenhum caso uma falha de informação reportada pelo Banco de Portugal ao Novo Banco”, esclarece o banco em comunicado.

Afirma que “o artigo em causa retoma desta forma uma notícia já publicada pelo mesmo jornal a 8 de setembro e debatida em audiência no Parlamento em 15 de setembro”.

“O artigo em causa procura objetivamente confundir o Fundo de Resolução, acionista do Novo Banco, com o Banco de Portugal, regulador conjunto da instituição financeira em conjunto com o Banco Central Europeu. Trata-se, portanto, de uma atitude grave, que merecerá uma análise profunda a efetuar pelo Novo Banco”, aponta.