//Novo Banco pagou mais de 1,3 milhões a empresa de lobbying para gerir crises de reputação

Novo Banco pagou mais de 1,3 milhões a empresa de lobbying para gerir crises de reputação

O Novo Banco , que já recebeu 10,5 mil milhões de euros em dinheiros públicos, empregou dois milhões de euros por uma estratégia de comunicação externa destinada a controlar os danos de imagem e reputação. Para enfrentar as guerras mediáticas,, contratou assessores individuais, agências de comunicação, grupos de relações públicas internacionais especializados em lobbying e na intermediação dos interesses privados com os públicos.

Entre as empresas contratadas está a Brunswick, à qual o Novo Banco pagou mais de 1,3 milhões de euros, de acordo com o Público deste sábado. Esta empresa acompanha o Novo Banco desde a sua criação e os seus serviços foram requisitados perante o avolumar de polémicas mediáticas que desencadearam uma comissão de inquérito.

A ligação da Brunswick ao Novo Banco durou entre o verão de 2020 até ao final de 2021, em regime de avença. Foi a segunda vez que a empresa anglo-saxónica apoiou o Novo Banco, já o tinha feito antes, entre 2014 e 2016. Note-se, que o mercado português não era desconhecido a esta empresa, que já tinha trabalhado para o BCP na OPA ao BPI e para o governo português, na era de Pedro Passos Coelho (que seguiu uma sugestão do atual autarca de Lisboa, Carlos Moedas).

Escreve o mesmo matutino que entre os sócios da Brunswick estão personalidades ligadas a Colin Powel, o antigo secretário de Estado de George Bush, ou à administração de Obama, bem como a David Cameron. Em Portugal, uma das sócias da Brunswick é Alexandra Abreu Loureiro, que entre 2006 e 2009 desempenhou funções no gabinete de comunicação do governo de José Sócrates como porta-voz do ministro da Defesa, Severiano Teixeira.

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