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O Novo anunciou esta segunda-feira que vai vender portefólio de imobiliário logístico, de acordo com uma nota enviada enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O banco que passará ser liderado por Mark Bourke, contudo, não revelou nem os valores envolvidos na operação, nem a identidade do comprador (ou compradores) dos ativos.
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No comunicado, o Novo Banco reitera que decidiu vender uma carteira de ativos imobiliários procurando “o desinvestimento de uma carteira de ativos imobiliários detido maioritariamente pelos fundos imobiliários NB Património e NB Logística”. Esta transação ocorre após um “processo de venda competitivo”, organizado pela GNB Real Estate, uma subsidiária do Novo Banco, que levou à celebração de um contrato de promessa de compra e venda.
O portefólio a ser alienado “compreende maioritariamente ativos de logística localizados em Portugal”. “A março de 2022, o novobanco detinha, em média, uma participação de cerca de 75% dos referidos ativos imobiliários”, refere a nota.
A concretizar-se a operação, nos termos acordados, o banco espera “um impacto positivo de cerca de 35 pontos-base no rácio de capital total do grupo novobanco”.
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“O sucesso desta transação relevante reflete o momento positivo do mercado deste segmento imobiliário, com uma redução significativa da yield nos últimos 12 meses e consequente aumento do preço, dado o aumento da procura por ativos logísticos pós pandemia”, lê-se.
O mesmo comunicado informa que esta operação enquadra-se nas medidas do grupo detido pela Lone Star para “acelerar o desinvestimento de ativos não-core”. Além disso, “constitui uma das medidas que, juntamente com outras a serem implementadas, resultarão em geração de capital ao longo de 2022”.
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