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Nos últimos cinco anos os contratos da JP Sá Couto fora de portas ultrapassam já os 500 milhões de euros. O Classmate (que serviu de base ao Magalhães), não foi pensado para ensino remoto mas volta a servir os alunos portugueses.
Contamos a história do computador que deu origem ao Magalhães mas que cresceu além disso, da empresa e de um negócio que se continua a expandir, agora com a ajuda das necessidades provocadas pela pandemia – este ano terá crescimento de 30%, graças à pandemia e ao ensino remoto.
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Tópicos abordados
– Os primeiros tempos da empresa, em 1989, desde a reparação do ZX Spectrum aos primeiros computadores de marca própria (Tsunami).
– A relação com Sócrates e a importância do seu Governo na internacionalização que começou com o Magalhães (contou depois de 2011 também com a ajuda de Paulo Portas). “[Sobre os tempos de Sócrates e os elogios exagerados ao Magalhães] Houve exageros naquilo que foi dito, mas nós não podemos ser responsabilizados por aquilo que os políticos dizem”.
– O método de abordagem a projetos educativos de grande escala que há 10 anos que começou a ser implementado (que envolve tecnologia, pedagogia e engenharia). “Desta forma, é possível aos países desenvolver um projeto nacional sustentável e acrescentar valor no próprio país, não dependendo tanto da produção chinesa, foi assim que montámos linhas de assemblagem da Bolívia, Argentina, El Salvador e, mais tarde, Quénia, na vertente de engenharia”.
– Em 2016 a JP Sá Couto chegou a acordo com a Intel – que tinha deixado o projeto cair – para ficar com os direitos mundiais sobre o Classmate. “Agora recebemos royalties sempre que alguém quiser usar o conceito do Classmate”, é disso exemplo a marca japonesa NEC. A empresa foi sempre melhorando o conceito inicial, com materiais mais recentes e até uma variante modular que permite substituir mais facilmente peças, mas Sá Couto admite que a escolha para os contratos para a Escola Digital são o modelo básico, com custo a rondar os 150 euros, chama-se Leap Connect T304 (o nome Magalhães ficou para trás) e “não foi pensado para ensino remoto, mas para complemento nas aulas e para ser um apoio em casa”. Embora não tenha pré-instalado o Teams, da Microsoft, “consegue corrê-lo”.
– E muito mais.
O resumo da semana tech está por aqui:
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