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A operadora de telecomunicações brasileira Oi passou de lucro a prejuízo de 61,93 milhões de euros (321 milhões de reais), no segundo trimestre do ano, em termos homólogos e em comparação com os primeiros três meses do ano, segundo o relatório e contas divulgado esta terça-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Ainda assim, e no conjunto dos primeiros seis meses do ano, a operadora, onde a portuguesa Pharol detém uma participação de 4,66%, manteve um balanço positivo nos 282,24 milhões de euros (1 463 milhões de reais).
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A OI tinha atingindo lucros de 344,17 milhões de euros (1 784 milhões de reais), entre janeiro e março deste ano, e de 219,74 milhões de euros (1 139 milhões de reais), no segundo trimestre do ano passado, revela o mesmo relatório.
A operadora justifica que os prejuízos deste trimestre deveram-se sobretudo ao “resultado financeiro líquido negativo de 605,58 milhões de euros (3 139 milhões de reais)” e a “uma despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social no valor de 910,97 milhões de euros (4 722 milhões de reais)”.
Já o resultado operacional da companhia, antes do resultado financeiro e dos impostos, foi de 1 454,62 milhões de euros (7 540 milhões de reais), entre janeiro e março deste ano, uma evolução positiva face aos 52,67 milhões de euros (273 milhões de reais), alcançados no primeiro trimestre deste ano, e aos 49,39 milhões de euros (256 milhões de reais) do segundo trimestre de 2021. “Esse resultado positivo ocorreu principalmente em função dos ganhos com as vendas do negócio de mobilidade e também da V.tal”, justifica o relatório da operadora.
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A dívida bruta consolidada também registou uma evolução positiva. No primeiro trimestre, a Oi registou um passivo de 4 081,03 milhões de euros (21 154 milhões de reais), uma redução de 36,7% ou de 2 362,88 milhões de euros (12 248 milhões de reais) em relação ao trimestre anterior e uma diminuição de 27,3% ou 1536,03 milhões de euros (7962 milhões de reais) no comparativo anual. “A redução tanto no trimestre quanto no ano, é resultado, principalmente, do pré-pagamento de dívidas após a conclusão da venda da UPI Ativos Móveis”, explica a operadora. “Somado a isso, antes do encerramento do trimestre, ocorreu também a conclusão da operação de alienação parcial da UPI InfraCo, no valor total atualizado de 680,24 milhões de euros (3 526 milhões de reais).
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