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O mercado mundial de serviços na nuvem (pública) cresceu 22,9% no último ano para 502,1 mil milhões de euros, apesar da incerteza e da aparente contração dos orçamentos.
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De acordo com os números da IDC, as aplicações de Software como Serviço (SaaS) foram responsáveis pela maior fatia de gastos, contabilizando 45% do total em 2022.
O crescimento denota um impulso grande da Inteligência Artificial, explicou a consultora.
“Dados os desafios económicos do último ano, é fácil concluir que estamos num período onde o foco na restrição de despesas e otimização dos ativos de nuvem existentes vão dominar as prioridades dos CIO e os destinos dos fornecedores de TI nos próximos anos”, afirmou o analista Rick Villars. “É uma conclusão errada”, frisou. “A avaliação e uso de IA, impulsionadas pela IA generativa, estão a começar a dominar o planeamento e o investimento de longo prazo das empresas e fornecedores de nuvem vão desempenhar um papel importante na avaliação e adoção de serviços virados para a IA.”
em termos de fornecedores de serviços na nuvem, a consolidação em torno dos principais players continua a acontecer. As cinco maiores empresas – Microsoft, Amazon Web Services, Google, Salesforce e Oracle – captaram 41% do mercado mundial e cresceram 27,3%. Destas, a Microsoft liderou com 16,8& de quota, seguida da AWS com 13,5%.
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Outro dado interessante do relatório é que as receitas provenientes daquilo a que IDC chama de “serviços na nuvem fundamentais”, ou seja, que servem de base para estratégias primeiramente digitais, cresceram mais que o resto do mercado (28,8%).
“Isto destaca a crescente dependência das empresas em relação a uma plataforma de inovação na nuvem construída em torno de serviços de computação, dados e IA e apps para impulsionar a inovação”, escreveu a IDC. Os elementos fundamentais, IaaS e PaaS, continuam a crescer mais rapidamente que os outros.
“A pesquisa da IDC mostra que a maioria das organizações apontam os seus fornecedores de nuvem pública como os parceiros tecnológicos mais estratégicos”, explicou a analista Lara Greden. “Aquelas que já começaram a adotar IA estão a encontrar-se bem posicionados para avaliar maior adoção de capacidades de IA generativa numa estratégia de apps inteligente.”
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