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A empresa sueca Norhvolt, parceira da Galp no projeto da refinaria de lítio, admite que a iniciativa possa arrancar mesmo sem o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência. Juntas no consórcio Aurora Lith, as duas companhias têm uma das 64 candidaturas pré-selecionadas ao abrigo das agendas mobilizadoras para a inovação empresarial, com cerca de 930 milhões de euros de ajuda.
“Tendo em conta a dimensão do projecto, é claro que possíveis apoios que possamos ter são muito relevantes para o seu desenvolvimento, mas não chegaria ao ponto de dizer que são necessários para avançarmos”, refere a administradora da Northvolt com o pelouro das matérias-primas, Maria Åstrand, em declarações à edição desta segunda-feira do jornal Público.
A responsável adianta ainda que restam apenas “duas ou três localizações” para a localização da unidade de processamento químico de um mineral de lítio, espodumena, necessário para produção do hidróxido de lítio utilizado nas células das baterias instaladas em automóveis elétricos.
O investimento previsto para a refinaria de lítio é de cerca de 700 milhões de euros. Na apresentação do projeto, o presidente executivo da Galp, Andy Brown, referiu que o apoio do PRR seria determinante para o sucesso do projeto.
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