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O investigador da Universidade de Stanford e ex-CSO do Facebook, Alex Stamos, respondeu a algumas questões esta tarde no Collision, conferência irmã da Web Summit. Além de falar de hackers e de bitcoin, também falou dos aparelhos da chamada Internet das Coisas (IoT), com um potencial enorme, mas “mais vale ter aparelhos burros do que a Internet of Shit, com aparelhos conetados maus e cheios de vulnerabilidades”.
Por isso faz mesmo um apelo: em muitos casos, como no da maioria dos eletrodomésticos, mais vale “tornar os eletrodomésticos burros de novo, porque não é preciso um ecrã ligado à internet em todo o lado”. “Parem de comprar porcaria ligada à internet para a casa”, diz.
Embora existam cada vez mais produtos de IoT para escritórios, abertura de portas, câmaras de vigilância e afins cada vez mais protegidos, ainda há muitos que não prestam e abrem a porta para perigos inimagináveis, daí que peça “leis que colocam rótulos em aparelhos IoT que os certificam por dois anos por terem algumas garantias de segurança e atualizações automáticas. “Aparelhos que precisam de internet é importante terem as atualizações de segurança ocasionais para não correrem tantos riscos”, adianta.
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Gestor de password para ter uma em cada serviço
Do ponto de vista de conselhos para o utilizador comum, Stamos diz que um dos maiores problemas são as passwords. Além de ser importante ter um nível mínimo de confiança num site quando colocamos nos nossos dados, “porque é impossível garantirmos que guarda a informação de forma segura”, “ter uma passwords por serviço protege-nos, porque não queremos um efeito de contágio que pode estragar-nos a vida”.
Daí que seja importante usar-se gestores de passwords (sistemas como o iOS da Apple estão cada vez melhores nisso), “para definirem as passwords por nós”. No futuro será importante ter uma espécie de identidade online federada, que certifica uma pessoa online – a Europa já tem planos nesse sentido.
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