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Velocidade, simplicidade e interoperabilidade parecem ser três palavras que bem descrevem a missão da PayByrd, uma startup nascida em Amesterdão, Países Baixos, pelas mãos de Django Lor. O objetivo? Criar uma plataforma de pagamento omnicanal que servisse atividades baseadas no e-commerce ou em lojas físicas, com elevada capacidade de integração com outros softwares e com um plano de subscrição que elimina custos fixos. “No desenvolvimento desta plataforma houve sempre dois pilares fundamentais, que passam por ter uma solução omincanal e interoperável”, explica João Oliveira.
O vice-president of Sales Iberia acredita que a capacidade de “integração extremamente simples” é um dos melhores argumentos de venda, já que é uma ferramenta facilmente adaptável a qualquer sistema setorial. “Nos hotéis, o software permite que, ao fazer o check-out, o valor do pagamento seja transmitido de forma remota para o terminal, que recebe o valor e aceita o pagamento do cliente”, detalha. Poupa-se tempo, diz, mas também permite evitar a utilização de cabos.
A ideia é que este terminal da PayByrd, alimentado com um sistema operativo Android, não sirva exclusivamente para transações, mas também para outras necessidades de cada comerciante, consoante o setor e as exigências que daí decorrem. “Permite maior mobilidade e eliminar alguns dos equipamentos que habitualmente estão na frente de loja ou no balcão”, afirma João Oliveira.
“Sendo uma empresa recente e trabalhando com tecnologia muito ágil, a PayByrd tem sistemas de integração muito simples e rápidos. Isto permite que qualquer comerciante com uma solução própria de CRM consiga fazer a integração com a nova solução, que vai culminar numa melhoria significativa na operação em loja”, assegura.
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Questionado sobre se a empresa procurará focar, numa primeira fase, a atividade comercial em setores específicos, o responsável adianta que na hotelaria e restauração está a avançar com recurso a parcerias estratégicas. “A nossa abordagem é multissetorial porque as nossas soluções podem ser aplicadas a qualquer setor”, reforça. No entanto, e porque para já o negócio está concentrado nos mercados português e holandês, João Oliveira abre a porta a uma potencial expansão para outros Estados-membros da União Europeia, em 2022, através de acordos com outras empresas. “O nosso futuro passa por uma alavancagem nestes dois países e, numa ótica de expansão em 2022, dentro do espaço europeu”, afiança.
Crescimento em flecha
Desde a fundação nos Países Baixos, em 2018, a PayByrd tem vindo a apostar num crescimento rápido, mas sustentado que permitiu trazer o seu centro de operações para Portugal em 2019. De lá para cá, a empresa tem conquistado grandes clientes, um dos grandes objetivos. “Queremos trabalhar numa lógica de parceria e não de entrega de uma solução estática”, acrescenta. O responsável comercial sublinha a importância de garantir uma boa jornada do cliente, em particular em negócios que se distinguem pela excelência. “Existem marcas com experiência em site ou em loja bastante relevante e com produtos bastante atrativos, mas se a experiência de compra não for alinhada com a excelência da marca, tudo pode ser posto em causa quando chegamos ao pagamento e ele não é ágil”, aponta.
Além da maior mobilidade e da integração simples com outros sistemas, a oferta da startup inclui ferramentas de business intelligence para análise detalhada de comportamentos de compra, que considera “fulcral” para a execução da visão que tem do mercado. Desta forma, é possível conhecer o cliente, as suas transações ou medir a frequência dos clientes de forma automática. São todos estes argumentos de venda que têm permitido à PayByrd atingir crescimentos como o registado em 2019, acima de 800%, mas também chegar ao final de 2021 com mais de 2,5 mil milhões de euros em contratos fechados com clientes. “Em 2022, queremos dobrar esse valor”, diz a empresa, que reconhece ser “um objetivo arrojado”.
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