Partilhareste artigo
Acabou de chegar a Portugal a Payhawk, a fintech búlgara especializada na gestão de despesas em empresas. Como detalha ao Dinheiro Vivo o CEO, a startup ajuda as organizações a gastar de forma mais eficiente e a ter mais controlo sobre os seus custos, uma função que pode ser exercida praticamente em tempo real, graças ao sistema desenvolvido pela tecnológica.
Relacionados
A Payhawk ajuda na automatização das despesas, sendo que os departamentos financeiros dos seus clientes podem definir regras, por exemplo, sobre a forma como os funcionários utilizam os cartões da empresa. “Poupamos aos empregados o tempo de preencher relatórios de despesas, pelo que o dinheiro que um colaborador gasta pela empresa pode ser anexado a um recibo da despesa. Isto é feito em tempo real no nosso sistema”, afirma Hristo Borisov, adiantando que o principal objetivo da fintech que lidera são “os cartões comerciais Visa” que emitem para as empresas.
“Atualmente, em Portugal, estamos a oferecê-los como um produto de débito. Em dezembro, planeamos emitir também cartões de crédito para empresas sediadas cá”. Explica ainda aquele responsável que o modelo da Payhawk prevê a recolha de toda a informação das despesas dos clientes e interagir diretamente com os sistemas ERP (sistema integrado de gestão empresarial) das empresas. “A mais-valia é o facto de estarmos a fazer isto em 32 países e assim permitimos que os nossos clientes, caso tenham empresas globais, abram entidades internacionais e tenham um sistema único”.
A vinda para Portugal já estava pensada há muito. Diz Hristo Borisov que o nosso país sempre esteve no radar da Payhawk, até porque mesmo quando a empresa ainda não estava focada no mercado nacional, já tinha clientes portugueses. Atualmente, e embora não revele nomes, a startup conta já com 15 clientes lusos e espera aumentar substancialmente o seu portfólio.
Ainda sem escritório próprio – e embora um dos vice-presidentes da empresa já se encontre em Lisboa a preparar toda a operação portuguesa -, a intenção é, para já, investir fortemente em marketing, na criação de procura e no desenvolvimento do mercado numa perspetiva comercial. Nesse sentido, e nos próximos 12 meses, a empresa deverá investir mais de um milhão de euros no nosso país.
Subscrever newsletter
“Depois, quando virmos que existe realmente uma oportunidade, gostaríamos de ter também uma equipa local, mas isso provavelmente acontecerá mais para a frente”, revelou Hristo Borisov, esclarecendo que na Payhawk não se pagam bónus, mas que os salários praticados pela empresa “são muito competitivos”. “Preferimos fazer tudo o que pudermos para pagar o máximo que pudermos. Mas depois esperamos que os nossos colaboradores que dêm o seu melhor”, alertou. “A Payhawk não é para toda a gente. Somos muito justos logo na entrevista. As pessoas devem estar numa fase da sua vida em que estejam preparadas para trabalhar num ambiente de ritmo acelerado e em rápida evolução”.
Deixe um comentário