//Pedro Nuno Santos: “Se o Estado não estivesse na TAP não sei se ainda cá estava”

Pedro Nuno Santos: “Se o Estado não estivesse na TAP não sei se ainda cá estava”

“Se o Estado não estivesse na TAP, não sei se ainda hoje ainda estava cá a TAP”. Esta foi a resposta do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, esta segunda-feira, a uma pergunta do deputado Paulo Neves, do PSD, sobre os subsídios de mobilidade entre o Continente e a região autónoma da Madeira.

Pedro Nuno Santos garantiu também: “Assegurámos que a TAP é portuguesa e temos a gestão estratégica da empresa. Não temos ninguém na comissão executiva. Se a empresa fosse privada, levavam com os preços que eles quisessem”, salientou, durante a audição parlamentar, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2020.

O deputado do PSD questionou o ministro sobre o atraso na execução do diploma que estabelece que as viagens aéreas entre a região e o continente serão, para os residentes, de 86 euros e de 65 euros (estudantes), respetivamente, cabendo ao Estado negociar as indemnizações compensatórias às companhias aéreas. Este diploma foi aprovado no final da anterior legislatura na Assembleia da República.

A TAP voltou à esfera do Estado em 2016, depois da reversão da privatização encetada pelo Governo liderado pelo Governo de Pedro Passos Coelho. O Estado, desde 2016, tem uma participação de 50% na empresa, enquanto o consórcio Atlantic Gateway conta com 45%. Os trabalhadores têm uma participação de 5%. O Estado apenas interfere na estratégia da empresa.

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