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O acordo com a Hillhouse avaliou o negócio de eletrodomésticos do grupo holandês em 4.400 milhões de dólares (3.700 milhões de euros), refere a Philips em comunicado citado pela agência Bloomberg, adiantando que a multinacional, com sede em Amesterdão, espera receber cerca de 3.000 milhões de euros em dinheiro, assim que o negócio for concluído, apontando-se que seja no terceiro trimestre.
Após sair dos negócios ligados à eletrónica de consumo, nomeadamente televisores, DVD’s e iluminação, com a venda da unidade de eletrodomésticos a Philips sai definitivamente dos mercados não relacionados com a área da saúde.
O presidente executivo da Philips, Frans van Houten, fez uma série de aquisições relacionadas com a área da saúde para construir um portfólio próprio de telessaúde e diagnósticos com o objetivo de fornecer hospitais e clínicas que procuram otimizar custos.
“Esta transação concluiu os nossos principais desinvestimentos”, disse o gestor, citado no comunicado, adiantando que no futuro, o grupo empresarial vai focar-se no reforço da “liderança nas tecnologias de saúde”.
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A Philips aceitou a oferta da Hillhousepor estar convencida de que este investidor, que tem o seu foco na Ásia, será “o melhor” para impulsionar o negócio de eletrodomésticos, salientou ainda o gestor numa vídeoconferência sobre a transação.
A Hillhouse, por sua vez, concordou em pagar cerca de 700 milhões de euros para continuar a usar a marca Philips por 15 anos, sendo que o negócio de eletrodomésticos, que inclui cafeteiras, purificadores de ar e outros produtos, gerou vendas à multinacional holandesa no valor de 2.200 milhões de euros no ano passado.
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