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A Pluris, empresa detida pelo empresário Mário Ferreira, e que lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) obrigatória sobre a dona da TVI, comunicou esta quarta-feira ao mercado que “não vai exercer o direito de revisão da sua oferta”.
Numa carta enviada esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, assinada por Mário Ferreira, a Pluris informa “na qualidade de oferente da Oferta Pública Obrigatória de Aquisição de Ações Representativas do capital social do grupo Media Capital [….] que não irá exercer o direito de revisão da sua oferta, conforme consagrado no nº.1 do artigo 184 do CdVM”.
Em novembro, quando Mário Ferreira avançou com o anúncio preliminar da OPA obrigatória sobre 70% da Media Capital – por determinação da CMVM, depois de o regulador ter considerado que o empresário tinha agido em concertação com a Prisa, antiga dona do grupo de media – ofereceu um valor que não podia ser inferior a 0,67 cêntimos por ação.
Contudo, o valor final da contrapartida estava dependente da decisão do auditor independente, que avaliou recentemente o grupo de media em 61,3 milhões de euros, o que significa um valor de 0,725 euros/por ação.
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A decisão, conhecida no início de março, levou a Cofina a optar por deixar cair a OPA voluntária.
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Agora é o empresário dono da DouroAzul a informar o mercado que não vai exercer o direito de rever em alta a sua oferta: ou seja, os 0,7395 euros por ação.
“Sendo a OPA preliminarmente anunciada pela Pluris obrigatória e sujeita ao regime das ofertas concorrentes, o respetivo valor da contrapartida deverá ser de 0,7395 euros por ação, superior em 2% ao valor da contrapartida da OPA da Cofina”, informou a CMVM,
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