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A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar uma “situação que tem a ver com eventual ataque informático” ocorrido na madrugada de hoje aos “sites” do grupo de comunicação social Cofina, que estão indisponíveis, disse à agência Lusa fonte daquela polícia.
Segundo a mesma fonte, a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ está já a investigar o sucedido e a “avaliar os indicadores” que podem levar aos autores do ataque.
De momento, revelou a fonte, ainda “não está comprovado” que o ataque informático tenha sido causado pela organização Lapsus$, apesar de, conforme adiantou o Público “online”, poucos minutos após a falha, no grupo de Telegram dos Lapsus$, os “hackers” que atacaram o Expresso e o restante grupo Impresa tenham destacado uma publicação feita pelo Correio da Manhã, que refere “problemas técnicos” para a indisponibilidade da página na internet.
Correio da Manhã, a revista Sábado, Jornal de Negócios e CMTV são alguns dos “sites” indisponíveis.
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O Correio da manhã deixou esta mensagem no twitter.
Caros leitores,
Por motivos técnicos, o site do seu Correio da Manhã encontra-se indisponível. Prometemos ser breves para podermos continuar a levar até si toda a informação. pic.twitter.com/vMP7O6Lsz0– Correio da Manhã (@cmjornal) February 6, 2022
A fonte da PJ reconheceu que a cibercriminalidade tem aumentado de forma exponencial e apelou à adoção de medidas de segurança informáticas, incluindo medidas de redundância informática e utilização interna de credenciais e “passwords” para evitar este e outros tipos de ataque.
O Lapsus$ foi responsável em janeiro pelo ataque informático à SIC e ao Expresso, impossibilitando estes “media” de publicarem notícias nas redes sociais durante dias.
A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto do grupo Cofina, mas até ao momento ainda não foi possível.
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