//Porto. Procura de escritórios em queda

Porto. Procura de escritórios em queda

O mercado de escritórios do Grande Porto registou uma quebra significativa no segundo trimestre deste ano, tendo sido ocupados nove mil metros quadrados, área inferior a 54% quando comparado com o trimestre anterior, avança o relatório da CBRE sobre este produto imobiliário.

“A procura diminuiu significativamente e é, em geral, para áreas pequenas”, entre 100 a 250 metros quadrados, diz a consultora imobiliária, que admite “uma diminuição relevante da absorção nos próximos trimestres”.

No segundo trimestre deste ano, a região do Grande Porto viu concretizados oito negócios, metade do número médio trimestral observado em 2019.

Quatro desses negócios têm áreas acima de 1.500 metros quadrados, correspondendo a 92% da absorção total. A principal operação prende-se com o edifício construído à medida para a Mercadona.

A relocalização das empresas foi o principal motivo da absorção, respondendo por 77% da área ocupada. As empresas internacionais foram responsáveis por 63% dos negócios.

A CBRE prevê que até o final do ano sejam concluídos oito edifícios de escritórios, totalizando uma área de 38.500 metros quadrados, com 52% já com ocupação assegurada.

A taxa de disponibilidade no final do segundo trimestre foi 8,8%, um aumento de 0,2 pontos percentuais face ao trimestre anterior.

Para a consultora “é expectável que a disponibilidade aumente nos próximos trimestres com a conclusão de novos edifícios e a redução da procura de áreas de escritórios”.

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