//Porto Santa Maria. 72 anos depois, a aposta na modernidade

Porto Santa Maria. 72 anos depois, a aposta na modernidade

É o ícone do grupo – a que até dá nome – e chega a 2020 com novas ambições. O restaurante Porto de Santa Maria, junto à praia da Crismina, no Guincho, reabriu a 23 de dezembro depois de um forte investimento em reabilitação, uma necessidade identificada pelos proprietários, numa altura em que o perfil dos clientes e a pressão da concorrência obrigam a correr mais.

“O Porto de Santa Maria é um marco da história de Cascais e ao longo de décadas sempre teve uma posição privilegiada no mercado”, afirma ao Dinheiro Vivo, Paulo Freitas, sócio do grupo Porto de Santa Maria, que detém outras marcas como as cervejeiras DOTE, especializadas em francesinhas, ou a D’Bacalhau, onde o fiel amigo está no centro.

Sendo considerado um ícone da Linha de Cascais no momento da sua aquisição pelo grupo, os sócios do entenderam que “era preciso mudar em termos estéticos, alinhar a imagem, tornando-a mais contemporânea” para, aos clientes de décadas, se juntarem outros públicos.

“Em 72 anos, este espaço tinha sido apenas ‘renovado’ três vezes, por isso, decidimos fazer uma mudança profunda. Achámos que estava na hora”, acrescentou o responsável.

Sem mencionar o valor aplicado nesta renovação, Paulo Freitas assume que se tratou de um “investimento foi muito significativo”, já que envolveu “mudanças estruturais na organização do espaço e no seu conceito estético que tiveram uma criteriosa seleção de materiais em linha com a proximidade do mar”.

Para o grupo, que tem também como proprietários Henrique Fernandes e Saúl e Rodrigo Saragga, este restaurante “é um símbolo e embaixador” da gastronomia e vinhos portugueses, “não apenas na perspetiva tradicional, que naturalmente muito nos orgulha e preservamos, mas na sua vertente contemporânea, sofisticada e inovadora que cada vez mais caracteriza o nosso País. A par do que de melhor há em Portugal, pretendemos criar uma agenda de iniciativas culturais, artísticas e gastronómicas que coloque o PSM no top of mind dos portugueses”, diz o responsável.

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O restaurante, que já teve Miguel Laffan como chef, numa fase anterior, quer manter o peixe, o marisco e o petiscos que sempre caracterizaram aquele espaço no centro da carta, e juntar-lhes “algumas propostas mais sofisticadas, mais leves e descontraídas”. A “adega exclusiva e vasta e os viveiros de marisco” são outros pontos de destaque desta nova fase, onde há clientes fiéis há mais de 30 anos.

“Estamos ainda a testar dinâmicas para que tudo esteja o mais perfeito possível e garantir uma experiência inesquecível a todos os nossos clientes, os habituais (que são muitos) e os novos”, completa o responsável.

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