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Há 26 entidades, de oito países diferentes, lideradas por Portugal, a desenvolver a produção de espumas de poliuretano de origem biológica e dotadas de nanomateriais, com o objetivo de substituir as que existem à base de petróleo e assim contribuir para a sustentabilidade, a economia circular ou a bioeconomia.
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O projeto, designado por Biomat, está a ser conduzido pelo CeNTI, centro de investigação em nanotecnologia e materiais inteligentes, sediado em Famalicão, e implica um investimento de 16,7 milhões de euros, comparticipado por fundos europeus.
Entre os principais beneficiários da inovação estão os setores da construção, nomeadamente, por causa das estruturas de isolamento usadas nos edifícios; da indústria automóvel, devido aos interiores dos veículos; e do mobiliário e acolchoados.
No total serão desenvolvidos 10 protótipos, que deverão conter componentes e espumas de poliuretano funcionais. De acordo com os promotores, a ideia é que as empresas possam ter acesso a linhas de produção à escala piloto e a serviços complementares “ao nível da caracterização, da nanosegurança, da proteção de propriedade intelectual, dos planos de negócios e mentoria orientada para a tecnologia a preços competitivos e justos”.
Numa primeira fase, os serviços mencionados serão gratuitos para as empresas, mas, para isso, terão de se candidatar e fazer um pré-registo. Só após o término do projeto é que os serviços passarão a ser pagos. As candidaturas para acesso ao apoio podem ser feitas numa plataforma própria.
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O consórcio envolve entidades científicas, tecnológicas e empresas. Além de Portugal, participam Espanha, Itália, Alemanha, França, Reino Unido, Letónia e Israel. A decorrer desde janeiro de 2021, o Biomat deverá terminar em dezembro de 2024.
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