//Portuguesa GoWithFlow contrata 20 pessoas em 2021

Portuguesa GoWithFlow contrata 20 pessoas em 2021

Desde abril que é possível desbloquear os postos de carregamento para carros elétricos de acesso ao público sem ser necessário um cartão físico. A solução apenas foi possível porque a gestora da rede, a Mobi.E, passou a utilizar um protocolo aberto de comunicação europeu (OCPI, na sigla original). Por detrás desse trabalho esteve a tecnológica portuguesa GoWithFlow, que desenvolve a plataforma da Mobi.E.

Com a Galp como maior acionista, a GoWithFlow vai contratar pelo menos 20 trabalhadores em 2021. Estas entradas vão reforçar a equipa de 50 pessoas, que começou a ser criada há uma década a partir do Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto CEiiA, instalado em Matosinhos.

A empresa é conhecida pelo desenvolvimento da plataforma de gestão de mobilidade sustentável para clientes corporativos. que permite saber como estão a ser usados automóveis e motas, estações de carregamento e ainda outros elementos do ecossistema de mobilidade. Planeamento de mobilidade, gestão energética, gestão de frota, serviços de mobilidade e gestão de transação são as principais ferramentas disponíveis para os clientes reunidas num só local.

A tecnologia já conquistou o interesse de entidades municipais, empresas públicas e gestoras de frotas. Ao Dinheiro Vivo, a líder da tecnológica, Jane Hoffer, destaca clientes como “as câmaras de Lisboa e do Porto, empresas públicas como a Águas de Portugal e a Infraestruturas de Portugal, e gestoras de frotas como a ALD e a LeasePlan”, para os carros elétricos.

Jane Hoffer entrou para a liderança da GoWithFlow em janeiro de 2020, depois de ter passado pela Veniam, empresa que liga os automóveis entre si através de redes sem fios. O coronavírus acabou por trocar as voltas à gestora norte-americana.

“Estive duas semanas no Porto para conhecer a equipa e voltei aos Estados Unidos para conseguir o meu visto de trabalho – o visto de turista tinha expirado. Mas não consegui voltar logo a Portugal. Tive de esperar até meados de julho”, recorda. Com cinco horas a menos nos Estados Unidos do que em Portugal, Jane acabou por ajudar a equipa a manter o foco na comercialização das soluções de mobilidade na Península Ibérica, Reino Unido e Estados Unidos.