//Portugueses compraram 5,5 mil milhões de euros online

Portugueses compraram 5,5 mil milhões de euros online

Os portugueses fizeram o ano passado 5,5 mil milhões de euros em compras online, montante a que somarmos as empresas e o estado português, 82 mil milhões de euros, eleva para 87,5 mil milhões o valor do comércio eletrónico em Portugal, ou seja, 44% do PIB nacional. China, Espanha e Reino Unido são os países onde os consumidores nacionais preferem fazer as suas aquisições. Até 2025 a ACEPI estima que as compras online deverão ultrapassar os 150 mil milhões de euros.

“Em 2018 foram quase 50% dos utilizadores de internet os que fizeram compras online, tendo gasto perto de 5 mil milhões de euros, estimando-se que em 2025 esse valor possa atingir os 9 mil milhões de euros e que mais de 7 milhões de portugueses venham a fazer compras online”, aponta Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI.

O ano passado os consumidores nacionais (B2C) compraram 5,5 mil milhões de euros em produtos online, uma subida face aos 4,6 mil milhões de euros registados em 2017, segundo os dados do estudo Economia Digital, produzido pela ACEPI (Associação da Economia Digital) e pelo International Data Corporation (IDC). Do lado das empresas a evolução também foi positiva: um crescimento de cerca de 70 mil milhões de euros para 82 mil milhões o ano passado. Já representa mais de 41% do PIB nacional. Tudo somado, em 2018 o comércio online representou compras de 87,5 mil milhões de euros.

“Setenta por cento dos portugueses afirma que compra online fora do país”, refere Nilo Fonseca. E onde preferem comprar? China (67%), Espanha (46%) e Reino Unido (38%) são os países onde preferem comprar, seguido dos Estados Unidos (26%), Alemanha (16%), outros países europeus (13%) e Brasil (6%).

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Apesar do Reino Unido ser o terceiro mercado favorito para compras online dos portugueses Nilo Fonseca não se mostra preocupado com o potencial impacto de um brexit sem acordo. “Uma empresa como a Amazon não vai correr risco de perder capital de investimento de atrair e manter clientela, de alguma forma trabalhar para reforçar a operação na Europa Continental”, comenta o presidente da ACEPI. “Não deverá haver diminuição do consumo online dos portugueses, mas talvez a sua substituição ou desvio para outras plataformas”.

E o que compram os portugueses? Mais de metade (57%) compram alojamento, 44% viagens e 37% entretenimento. Mas não só. Os serviços financeiros já representa 22% das compras online, o transporte individual (como Uber, etc) 24%, o parking 17% e as telecomunicações 28%.

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