//Portugueses e brasileiros investem 130 milhões em projetos de luxo

Portugueses e brasileiros investem 130 milhões em projetos de luxo

A Major Development, promotora imobiliária de capitais portugueses e brasileiros, vai arrancar em breve com a construção de dois projetos residenciais de luxo na Grande Lisboa, o Garden Cascais e o Solo Oeiras. São empreendimentos exclusivos que, apesar de só ficarem concluídos em 2023, já têm compradores assegurados. Só nestes dois condomínios, a Major prevê obter um volume de vendas da ordem dos 30 milhões de euros. Estes investimentos somam-se a um conjunto de projetos imobiliários para o segmento premium que a região de Lisboa tem visto nascer nos últimos anos. A oferta para estes públicos mantém-se em alta, mesmo quando os agentes do setor apontam que a lacuna no mercado está na escassez de casas para a classe média e média baixa.

O exclusivo projeto Garden Cascais vai nascer entre árvores, numa ideia de comunhão com a natureza: 14 moradias com piscina exclusiva, quatro suites e quatro lugares de estacionamento. Os futuros residentes poderão ainda usufruir de ginásio, parque infantil e segurança 24 horas, descreve Gabriel Costa, CEO da Major. Segundo o responsável, o preço médio de uma moradia ronda os 1,4 milhões de euros. Um valor que não afastou clientes. “O Garden já está 50% vendido”, assegura o gestor.

Já o Solo Oeiras é um condomínio boutique, com apenas 11 apartamentos (quatro T2, cinco T3 e duas penthouses, com um master suite e jacuzzi no terraço), que integra comodidades como zona gourmet, piscina, parque infantil e ginásio. Para adquirir uma casa neste projeto inserido na zona de Oeiras Valley é necessário um mínimo de 600 mil euros. O projeto já está comercializado a 30%.

De acordo com Gabriel Costa, o Garden Cascais é um projeto direcionado para famílias, que procuram a envolvência com a natureza. O Solo Oeiras assume um conceito mais urbano, com foco num público mais jovem, que privilegia facilidades de mobilidade. Como sublinha, “o mercado imobiliário português está cada vez mais consolidado, a evoluir e a pandemia acabou por ter um papel relevante nesta evolução ao afirmar definitivamente Portugal como um destino de excelência no que toca à qualidade de vida”.

Sidney Quintela, arquiteto responsável pela conceção dos empreendimentos, frisa, por sua vez, que o foco foi “proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos moradores”, com os espaços comuns ao ar livre a assumirem uma extensão da casa, assegurando uma resposta ao convívio em zonas verdes. Aliás, Gabriel Costa, recusa que a Major promova residências apenas para o mercado de luxo. “Os nossos empreendimentos têm sempre por base a melhoria da qualidade de vida. O objetivo nunca é o luxo, é o conforto e a qualidade”.

Recordes de vendas