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António Costa pediu ao setor privado que desse tolerância de ponto aos trabalhadores nas vésperas dos próximos feriados, à semelhança daquilo que é feito na administração pública. Mas, de acordo com o Eco, a maior parte das empresas do privado não está interessada nesse cenário.
O objetivo do executivo é o de garantir pelo menos dois períodos de quatro dias de pausa, em que os portugueses ficassem em casa, com menos movimentações. Ao Eco, várias empresas, como a Gelpeixe, o dstgroup ou a ASM Group, referem que não podem ficar paradas, temendo que os dias de paragem representem reduções na faturação.
Já esta segunda-feira, em declarações ao Jornal de Notícias, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), afirmou que “numa situação de quebra dramática dos rendimentos, o país não pode dar-se ao luxo de perder tantos dias de produção, não existingo qualquer base científica que justifique o encerramento generalizado das empresas”.
Também a AEP – Associação Empresarial de Portugal afirma em comunicado que “as novas medidas de confinamento, comunicadas aos portugueses este sábado, deveriam centrar-se no indispensável equilíbrio entre as preocupações de saúde pública e o desejável funcionamento da economia e o consequente impacto social.”
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“Estamos perante um combate com impactos cada vez mais assimétricos, nitidamente em desfavor da atividade empresarial privada, a quem tudo tem sido exigido, que ficou agora com o ónus de dispensar os seus trabalhadores nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, entre outras exigências e restrições”, indica a AEP.
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