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A Veracruz, empresa da Beira Baixa que produz amêndoas, quer combater a desertificação no interior de Portugal ao contratar talento qualificado e oferecendo “salários acima da média”. Atualmente, dos 40 trabalhadores fixos da Veracruz, 25% emigraram para o interior de país, com as respetivas famílias. São 45 pessoas que vivem agora junto às herdades da empresa.
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A Veracruz possui 1300 hectares entre a Idanha-a-Nova e o Fundão, no distrito de Castelo Branco. Neste momento, a empresa procura tratoristas, operadores de máquinas agrícolas pesadas, agrónomos, trabalhadores para a área de manutenção das herdades, desenvolvedores de software e gestores de projetos e garante que oferece “salários acima da média de mercado”, de forma a conseguir reter talentos. Tem também uma política de distribuição de resultados e criou um programa de capacitação e desenvolvimento profissional – o Germinar -, que é uma ferramenta de progressão para os trabalhadores.
Para Andreia Barbosa, diretora de Recursos Humanos, “o desenvolvimento constante é o que permite que a empresa alcance os resultados desejados com eficiência. Assim, criámos o Germinar, que funciona como um guião de carreira para cada colaborador. O objetivo é que cada um consiga desenvolver melhor o seu trabalho, contribuindo para um objetivo que é comum a todo”. Com este programa cada colaborador vai sendo informado, pelo líder de equipa, da sua evolução e perceber o que deve fazer no sentido de alcançar o próximo nível.
A missão da Veracruz é continuar a crescer e como tal procura preencher as vagas que tem em aberto com o talento local, mas nem sempre consegue. “Sabemos que um engenheiro de uma cidade grande pode trabalhar e viver aqui no interior com maior qualidade de vida e com segurança acrescida”, justifica Edson Brandi, diretor de Produto e Inovação da insígnia.
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Gustavo Ramos, diretor de Operação Agrícola, afirma: “Queremos atrair e reter o melhor talento do mercado. Pessoas que integrem a família Veracruz e que partilhem a nossa visão e valores. Que beneficiem das oportunidades de crescimento que a empresa proporciona e que desfrutem da qualidade de vida que o interior do país tem para oferecer.”
Para o próximo ano, a Veracruz vai construir uma fábrica de descasque e transformação de amêndoa, em Idanha-a-Nova, e com este novo espaço serão criados mais postos de trabalho, o que vai dinamizar a economia da região. Assim, os objetivos da empresa passam por conseguir atrair e manter no interior de Portugal, os talentos que contrata e ajudar desta forma a combater a desertificação. A Veracruz quer também inverter a situação deficitária do nosso país no que à produção da amêndoa diz respeito e contribuir para colocar Portugal como um país de referência nesta cultura.
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