//Quatro meses depois, Airbnb volta a somar 1 milhão de reservas num dia

Quatro meses depois, Airbnb volta a somar 1 milhão de reservas num dia

Mais de metade do negócio engolido pela pandemia. É esta a realidade antecipada pelo governo para o setor turístico em Portugal, perdas que se estimam em mais de 12 mil milhões de euros para o país num ano marcado pela covid e pelo confinamento mundial necessário para conter o vírus. Globalmente, as perdas no turismo são agora estimadas num mínimo de 1,2 biliões, de acordo com os dados da Agência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) divulgados neste mês.

O verão trouxe, porém, alguns sinais de retoma a um dos setores mais afetados pela crise do novo coronavírus, com a maior plataforma de alojamento local a ultrapassar pela primeira vez em quatro meses a fasquia de 1 milhão de reservas num dia. Não acontecia desde 3 de março.

A marca foi atingida a 8 de julho, acumulando atividade de 175 países e revela um novo perfil de turistas – ou pelo menos um comportamento adaptado às necessidades dos tempos que vivemos: são sobretudo reservas domésticas (que não implicam viagens para fora do país) e metade à distância de uma viagem de carro (menos de 500km), sendo escolhidos sobretudo alojamentos mais baratos (até 100 dólares por noite, em mais de metade dos casos) e com as reservas a serem feitas muito mais em cima da hora (menos de um mês de antecedência).

Para combater a brutal quebra de procura, o Airbnb tem lançado diversas iniciativas, incluindo novos protocolos de limpeza e higienização dos espaços seus associados, mas também experiências para atrair novos clientes. Pela barriga, por exemplo, como é o caso das aulas de cozinha oferecidas por chefs Michelin como Joachim Koerper (Eleven) ou David Chang (Momofuku). Ou pela boa forma, como acontece com o festival de verão lançado em conjunto com os comités Olímpico e Paralímpico Internacional.

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