//Quinta do Lago avança com a última fase

Quinta do Lago avança com a última fase

A Quinta do Lago, resort com 645 hectares inserido na Reserva Natural da Ria Formosa, está a preparar novo loteamento para colocar no mercado. Será a última fase de construção no empreendimento algarvio, um dos mais exclusivos da Europa. “Falta apenas colocar no mercado um loteamento, que planeamos lançar dentro de alguns meses”, revela Sean Moriarty, CEO da empresa. “Como parte integrante da Ria Formosa, temos apenas 9% de área útil de construção, toda a área restante é água (lago), golfe ou zonas verdes, e neste momento mais de 90% do território já está comercializado”, diz.

Atualmente, o foco está na venda dos lotes da área designada San Lorenzo North, a correr a bom ritmo. Segundo o responsável há apenas dez espaços disponíveis para construção de moradias de raiz, de um total de 26. Os terrenos têm dois a três mil m2 e estão a ser comercializados a partir de 3,2 milhões de euros, valor que aumentou 26% nos últimos sete anos, diz Sean Moriarty. Os compradores podem construir a casa dos seus sonhos, com um máximo de dois pisos e cave, já que não existem restrições de estilos de arquitetura. Para já, foram concluídas sete moradias, de portugueses, irlandeses e britânicos.

Neste canto da propriedade detida pelo milionário irlandês Denis O”Brien, que assegura aos proprietários vistas para o lago, golfe ou pinhal, é possível ainda construir residências com o último grito da tecnologia – casas inteligentes. Com o explica o responsável, “a domótica complementa a arquitetura de San Lorenzo North, integrando funcionalidades como sistema de segurança e assistente pessoal que permite controlar o ambiente da casa e tarefas de gestão familiar: abrir o portão e cortinas antes de chegar, mudar uma divisão para modo cinema, regular a temperatura, monitorizar o conteúdo do frigorífico, fazer reservas em restaurantes e definir o ambiente para estar sincronizado com o sol, entre muitas hipóteses.”

Sete milhões no golfe

A Quinta do Lago iniciou em plena pandemia (março 2020) um investimento de sete milhões na melhoria de um dos três campos de golfe e na renovação do Clubhouse, que estará concluída em setembro e permitirá a abertura do espaço Sul à prática da modalidade. O golfe sofreu um forte impacto com as restrições impostas para controlar a crise pandémica. Como sublinha Moriarty, “foi muito elevado, não só pelo fecho durante o confinamento, mas pelo decréscimo de turistas internacionais”. A empresa decidiu não cruzar os braços face às adversidades e aproveitou “este tempo para pôr em marcha investimentos que irão elevar ainda mais a excelência do resort”, frisa.

No empreendimento lançado na década de 60 por André Jordan vivem sobretudo britânicos (45%), portugueses e irlandeses. De acordo com o CEO, 20% das moradias são detidas por portugueses. Nestes tempos de clausura, a garantia de segurança e privacidade, num ambiente de baixa densidade populacional, levou muitos proprietários a optar por viver na casa de férias na Quinta do Lago. “Muitos optaram por passar este período aqui, por se sentirem seguros e tranquilos. Desenvolvemos serviços para apoiar a comunidade, como take away e entrega em casa de cabazes e remédios”.