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A Altice Portugal anunciou esta quarta-feira, 10, receitas de 699 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 14,2% face aos três primeiros meses de 2022. Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) cresceram 10,5%, para 245 milhões de euros.
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Em comunicado, a dona da Meo destacou a conjugação do crescimento operacional com a rentabilidade do negócio, “apesar do contexto concorrencial e de incerteza económica”. Como? A empresa sublinha a “contínua disciplina de custos”, “sustentada” fiabilidade das redes e um portefólio “diversificado e inovador de produtos e serviços”.
A Altice garantiu, assim, uma “tendência positiva” na performance operacional. No primeiro trimestre – segundo o comunicado – o “controlo dos desligamentos continua em níveis históricos e a aquisição de clientes mantém-se sustentada, o que permitiu aumentar a base dos serviços fixos em 5,3% nos últimos 12 meses, tendo a base de clientes do serviço de televisão por subscrição crescido 4,2%”. Por isso, “todos os segmentos e linhas de negócio cresceram em receita no primeiro trimestre de 2023”.
Na área de consumo, as receitas subiram 6,8%, para 335 milhões de euros, sendo que a “base de clientes únicos continuou a expandir-se e aumentou 1,6%”, em termos homólogos, para 1,7 milhões de clientes, após “26 mil adições líquidas”.
Já o segmento empresarial obteve receitas de 364 milhões de euros, mais 22% face ao primeiro trimestre do ano anterior. A empresa justificou a subida com o crescimento da Altice Labs.
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O operador liderado por Ana Figueiredo refere também ter conseguido reduzir o consumo energético da operação, graças a “ações de promoção da eficiência da rede” e ao acompanhamento de tendências de mercado no “upgrade de tecnologia e equipamentos”. Contudo, o operador não revela números relativos ao controlo dos custos com energia nem específica que medidas está a adotar.
O nível de investimento da dona da Meo também se manteve elevado até março. A empresa de telecomunicações diz ter investido 111 milhões de euros em redes móveis, infraestruturas e em fibra ótica. Aquele valor representa um crescimento homólogo
“A aposta no reforço da rede móvel e em particular na implementação da tecnologia 5G, conduziu ao aumento da taxa de cobertura da população portuguesa de 48,9% no final do primeiro trimestre de 2022, para 91,1% um ano depois, mantendo-se a taxa de cobertura 4G da população nacional em 99,9%”, lê-se. Quanto à fibra ótica, a Altice servia no final de março 6,2 milhões de lares.
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