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A Altice Portugal fechou o ano de 2021 com receitas totais de 2.314 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 9,1% face ao ano anterior, foi esta quinta-feira anunciado. O valor supera os 2.110 milhões observados em 2019, último ano antes da pandemia. Já os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) melhoraram 2,3% em 2021, para 853 milhões de euros.
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A melhoria do EBITDA deveu-se ao “controlo efetivo dos custos operacionais”, sendo que a empresa empreendeu programas de saídas voluntárias e avançou com um despedimento coletivo no último ano. Em simultâneo, “o aumento constante das receitas trimestre após trimestre”, também terão contribuído para o crescimento do EBITDA. Quanto às receitas, a Altice justifica o crescimento com melhorias em todos os segmentos.
A dona da Meo considera que ambos os indicadores refletem um “sólido desempenho da Altice Portugal, na trajetória de reforçada liderança absoluta do mercado e do crescimento sustentado dos indicadores financeiros, da base de clientes, das quotas de mercado e da qualidade do serviço ao cliente”. Além disso, a empresa ainda liderada por Alexandre Fonseca, que a dará lugar a Ana Figueiredo a 2 de abril, garante que o todo “o modelo de negócio manteve-se firme”.
No segmento de consumo, as receitas totalizaram 1.247,8 milhões de euros, mais 4,3% do que no período homólogo de 2020. A dona da Meo explica o aumento com o desempenho dos negócios fixo e móvel, “que assistiram ao crescimento da base de clientes através do robusto processo de angariação, potenciado pelo binómio fibra/convergência, e pelo controlo dos desligamentos [churn]”.
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Só no quarto trimestre, a empresa registou 94,6 mil adições líquidas no negócio móvel. No total do ano, registou mais 287 mil adições no pós-pago. Ao mesmo tempo, somaram-se 30,4 mil adições líquidas no negócio fixo, entre outubro e dezembro, e mais 142,1 mil no total do ano. “Os clientes únicos do segmento consumo cresceram 17,7 mil durante 2021, alavancados na manutenção do ritmo de adições brutas e da manutenção do churn em patamar baixo”, detalha a dona da Meo.
A Altice refere que os números no segmento consumo devem-se à “diversidade do portefólio de serviços”, indo ao encontro das “necessidade evolutivas dos clientes”.
[Em atualização]
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