A Infraestruturas de Portugal (IP) registou em 2018 receitas de portagens de 392,7 milhões de euros, um aumento de 8% face a 2017, de acordo com um comunicado da empresa pública.
Este valor representa um acréscimo de 28,2 milhões de euros relativamente ao ano anterior, detalhou a IP na mesma nota.
A maior parte da receita foi obtida em autoestradas que estão equipadas apenas com sistema eletrónico de portagem (ex-SCUT), num total de 287,4 milhões de euros, entre concessões e subconcessões no universo da empresa pública.
As estradas com portagem real geraram receitas de 105,3 milhões de euros.
“Para este resultado contribuiu decisivamente a melhoria no nível de eficiência dos sistemas de cobrança, bem como o gradual e consistente aumento do volume de tráfego nas autoestradas nacionais, uma realidade impulsionada também pelos incentivos à utilização destas vias, nomeadamente pela aplicação do regime de modulação do valor das taxas de portagem”, adianta a IP.
Em dezembro do ano passado, a empresa anunciou que iria aumentar as portagens em 22% da sua rede em 2019, em valores que oscilam entre os 5 e os 25 cêntimos.
“Em consequência da evolução positiva do valor do Índice de Preços ao Consumidor sem Habitação (IPC), nas autoestradas cujo valor de portagem constitui receita da IP, em apenas 111 tarifas praticadas (22% de um total de 500) haverá uma variação das taxas cobradas aos utilizadores, que vigorará a partir do próximo dia 01 de janeiro de 2019”, justificou a empresa pública.
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