//Reclamações. CTT não tem acordo de distribuição com operador chinês Yanwen

Reclamações. CTT não tem acordo de distribuição com operador chinês Yanwen

Os CTT não têm acordo de distribuição com a Yanwen, operador logístico chinês que tem motivado reclamações junto do Portal da Queixa. Até meados de junho, das 2.743 reclamações de consumidores na rede social envolvendo os CTT e os CTT Expresso, 201 eram referentes a falhas em encomendas feitas via Yanwen.

“OS CTT recordam que não têm acordo de distribuição com alguns operadores chineses, nomeadamente o operador logístico Yanwen”, esclarece fonte oficial do operador postal. “Ao efetuarem a compra, os clientes são informados de que não existe garantia de que as compras expedidas por este operador sejam distribuídas pelos CTT ou que não existam outros operadores intermediários até que os objetos sejam distribuídos pelos CTT”, reforça.

Nesta região o operador postal português tem parcerias com os Correios de Singapura ou, mais recentemente, com a China Post.

O número de encomendas vindas do espaço extracomunitário tem vindo a aumentar, à medida que os consumidores portugueses fazem compras em sites chineses, por exemplo. Só o ano passado, os CTT receberam mais de 15 milhões de objetos de tráfego extracomunitário.

“Os CTT, à semelhança de outros operadores postais europeus, têm sentido constrangimentos nos últimos anos devido a expedições irregulares de e-commerce internacional, nomeadamente com o aumento de compras realizadas em sites chineses”, admite fonte oficial dos Correios.

“Os compradores de sites internacionais devem ter cuidado na seleção do método de entrega uma vez que algumas opções acarretam o risco de as encomendas chegarem ao destino com irregularidades na expedição internacional. Para assegurar a melhor qualidade de serviço na distribuição os clientes deverão optar por serviços de rastreabilidade dos envios ou por operadores postais com relação contratual com os CTT”, recomenda o operador postal.

Este tipo de tráfego tem duas componentes: uma postal, da responsabilidade dos CTT, e uma fiscal, da responsabilidade da Alfândega, de dependência do Ministério das Finanças. Os Correios apoiam a Alfândega através do envio de pedidos de informação por correio, nos pedidos de dados legalmente requeridos para o apuramento dos direitos alfandegários e do IVA, se for o caso; disponibilizando as suas instalações para o depósito das encomendas enquanto não são libertados pelos serviços alfandegários. Cabe à Alfândega decidir que encomendas devem ser selecionadas para este pedido de informação, bem como libertar a encomenda após o pagamento dos direitos e imposto devidos.

Desde maio do ano passado, para facilitar o processo de desalfandegamento, os CTT disponibiliza no site uma funcionalidade – processo aduaneiro – em regime de self-service, que os clientes podem utilizar para desalfandegar os seus objetos.

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