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O Banco Santander anunciou uma nova aliança para se tornar o patrocinador oficial da Scuderia Ferrari, pondo o seu logótipo nos carros, nos fatos de corrida e nos bonés da equipa e disponibilizando à marca “uma vasta gama de soluções para apoiar os esforços da equipa em se tornar neutra em carbono até 2030”.
O objetivo ganha força dado que, em 2020, o Santander foi o banco líder a nível mundial no financiamento de energias renováveis e o seu banco de investimento, o Santander CIB, tem equipas especializadas em assessorar grandes clientes na sua transição verde. O próprio banco é neutro em carbono na sua atividade desde 2020 e está “empenhado em alcançar zero emissões líquidas de carbono para todas as emissões dos seus clientes derivadas dos seus serviços de financiamento, assessoria ou investimento, até 2050”.
“Estamos muito entusiasmados por voltar a trabalhar com a Ferrari, assim como em apoiá-los na transição verde. O Santander está totalmente comprometido em combater as alterações climáticas e, como líder europeu de financiamento automóvel, estamos determinados em ajudar a indústria automobilística a tornar-se verde. Esta nova parceria com a Ferrari irá acelerar o nosso progresso comum”, justificou Ana Botín, presidente da instituição financeira, cujas operações de financiamento de veículos na Europa (Santander Consumer Finance), nos EUA (Santander Consumer USA) e em outros mercados apoiam já o desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável.
“É uma honra trabalhar novamente com uma instituição financeira global como o Santander, que está comprometido com Banca Responsável e tem mostrado liderança no financiamento de projetos de energia renovável e serviços de consultoria ESG (ambiental, social e governance) em todo o mundo”, junta também John Elkan, presidente da Ferrari.
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Um dos desportos com mais espectadores em todo o mundo, com uma audiência mundial acumulada de 1500 milhões em 2021, de acordo com a Nielsen, com mais da metade nos mercados do banco na Europa (Espanha, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Portugal, entre outros) e América (Brasil, México, EUA), a Fórmula 1 foi durante 70 anos alvo de investimentos, com as suas equipas a servir como ponto de testes para vários desenvolvimentos tecnológicos, desde a aerodinâmica até ao design dos travões, que ajudaram a indústria automobilística a reduzir as emissões de CO2.
O Banco Santander já fez parte da Fórmula 1 de 2007 a 2017 e teve uma aliança de sucesso com a Scuderia Ferrari desde 2010 – estando também envolvido em ouitras dimensões do mundo desportivo, incluindo a participação como um dos principais patrocinadores do futebol da Europa e América Latina, sendo patrocinador da La Liga Santander em Espanha e um dos principais da Copa Libertadores e colaborando com diversos desportos populares nos seus mercados da Europa e da América.
Desde 2014, os carros de F1 tornaram-se 30% mais eficientes em termos de combustível e a modalidade pretende lançar em 2026 o novo motor de Fórmula 1 – motor de potência híbrida de segunda geração – que será neutro em carbono e alimentado por combustível sustentável avançado. Para o que a Ferrari está a desenvolver as operações logísticas de corridas com menos peso no transporte, eliminação de plásticos descartáveis, entre outras coisas, tendo a Scuderia neste ano conquistado a Acreditação Ambiental de três estrelas da FIA.
Para 2022 estão confirmados 23 Grandes Prémios e vários terão lugar nos principais mercados do Banco. A Fórmula 1 pretende tornar-se uma competição com zero emissões líquidas de carbono até 2030.
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